segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Mistério da Árvore

Este post é dedicado ao Eduardo, que nunca acreditou nessa história.

Quando minhas queridas sobrinhas me prestaram uma homenagem na nossa festa de final de ano, incluíram uma história da árvore que eu não me lembro. Veja aqui: ( Festa )

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Aí, aproveitei que elas estavam reunidas ontem, no Chá de Berço da Amanda, para fazer uma “acareação” sobre esta história. De saída, a Laurister afirmou que também não se lembra do ocorrido. Cláudia, Fernanda e Angela, pensaram muiiiiiiiiiiiiito e concluíram que a história aconteceu…em Belo Horizonte numa festa, mas não tinham certeza se era da catequese ou da Boite Stiling ??????????? . Surreal esta história.

Nooooooooossa, que alívio. Não sou mais a responsável pelos lapsos de memória da Fernanda, causados pelo trauma da apresentação da bendita poesia da árvore. E mais um detalhe: elas acham que a poesia nem era do Olavo Bilac. É que a Fernanda tinha que dizer o título e o autor. Aí é que tudo se complicou, porque ao fazê-lo, esqueceu o nome do verdadeiro autor e disse Olavo Bilac e a Cláudia que falaria na sequência ficou calada aguardando que a Fernanda dissesse o nome certo.

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Tudo esclarecido, elas foram “exorcizar” o trauma da infância sob a árvore. Quem foi mais beneficiada nesse episódio do “exorcismo” foi a Angela, que na tal apresentação estava vestida de árvore com os braços abertos, esperando indefinidamente pelo versos que não foram recitados.

9 comentários:

Angela disse...

kkkkkkk... Essa história ainda vai dar o que falar, principalmente para o Du. Mas vai valer a pena todos os enganos pois o que seria de nossas reuniões sem histórias divertidas como essa pra contar. Bjos

Fernanda disse...

KKKKKKKKKKKKKKKK. Nossa né Cláu e Angel, o pior é que a gente ainda estava tentando lembrar se era na catequese ou na boite Stiling... rsrsrsrs Isso é que dá né... tia isso é coisa de artistas sabe?? Claú Angel e euzinha resolvemos seguir essa carreira e diga-se de passagem que a senhora é absolutamente responsável!!
Então, para me livras das broncas de Du, sobre minhas possíveis elucubrações, declaro culpada a TIA DELMAAAAAAAAA uhhhrsrsrsrrrssrrs porque é ela quem faz a gente ficar assim, viajante, malucas belezas e FELIZESSSSSSSS!!! IUHUUUUUrsrsrssr

Delma disse...

Meninas
Me "incluam" fora dessa. Tô fora de catequese,misturada com boate stiling kkkkkkkkkkkkk

Bjs

Anônimo disse...

Nana nina não, Tia Delma!!!!
Concordo com as "meninas" em gênero, número e grau!!!! A senhora só se esqueceu de postar a explicação científica e psicológica de toda essa memória fantasiosa que nos acomete com o passar dos anos!!! KKKKKK Adoooooro!!!

Anônimo disse...

Essa história está hilária! Estou acompanhando e me divertindo bem. Catequese, boite, memória... tudo isso dá uma história pro Fantástico, né não pessoal?
Alcy

Delma disse...

Gente, essa prosa tá é danada de boa.

Bjs

Anônimo disse...

Delma,
Tenho certeza que faço jus à sua dedicatória. Aprendi com a Fê que a função mais nobre da memória é o esquecimento (rsrs).Mas voltando à Árvore, segue o poema daquela de Manoel de Barros:

Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol,
de céu e de lua mais do que na escola.
No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo mais do que os padres lhes ensinavam no internato.
Aprendeu com a natureza o perfume de Deus.
Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul
E descobriu que uma casa vazia de cigarra esquecida
no tronco das árvores só serve pra poesia.
No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.
Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,
envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros
e tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos. Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore porque fez amizade com muitas borboletas.

Du

Fernanda disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh não gente!! O chuchu é tudoooooo de bom mesmo né?E eu pensando que ele ia acabar comigo heimmm!! Que nada, ainda nos brindou com poesia. E ainda do Manoel de Barros!! LINDOOOO CHUCHU!
É isso esqueçamo-nos pois para re Lembrar e celebrar a vida! O esquecimento em muitos momentos, pode nos oferecer a chance dos re (ENCONTROS)! Que delícia de prosa!
Beijos (des) (en) (pos) memoriados!!

Delma disse...

Queridos

Esta poesia do Manoel de Barros me emocionou. Linda! Vou bater uma foto da arvore da minha casa e postar a foto e a poesia no Blog.
Adorei saber que a função mais nobre da memória é o esquecimento. Isso me dá um alívio. Eu já estava achando que esquecer é patológico. rsrsrs