segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Kate e William–Obama e Sarkozy sem convite

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DA REUTERS
Reis, príncipes, chefes de Estado, diplomatas, familiares e amigos foram convidados ao casamento do príncipe William e de Kate Middleton, em 29 de abril, na abadia de Westminster, em Londres.
A notícia de que os convites para o casamento real britânico estão sendo colocados nos correios gerou especulações da imprensa britânica.
Fez barulho a informação de que o ex-jogador da seleção inglesa David Beckham e o rei do Bahrein estarão presentes, mas não o presidente americano, Barack Obama, nem a ex-mulher do tio de William, Sarah Ferguson.
A falta de convite para Obama, assim como para Nicolas Sarkozy, presidente francês, não é exatamente um recado diplomático: o casamento não é classificado como um evento de Estado.
Os convites, apresentados em envelopes de cor marrom claro, foram impressos em papel branco com arremate em ouro e as iniciais da rainha, EIIR (Elizabeth 2ª Regina), debaixo da coroa. O texto é impresso em dourado.
O popstar Elton John, que era amigo de Diana, mãe de William, também deve ir ao casamento. Ele disse à agência de notícias Reuters no mês passado que achava que não receberia um convite.
O convite ao rei do Bahrein foi duramente criticado pela imprensa britânica, já que a ilha no Golfo Pérsico vem sendo palco de protestos e de derramamento de sangue.

Fonte: Convites

As Estrelas na Festa do Oscar

A premiação aconteceu sem surpresas. Já estava previsto e foi justa, exceto para “Lixo Extraordinário” que ficou de fora.

Oscar 2011 - 34 (Grosby Group)

Os vencedores do Oscar Christian Bale, Natalie Portman, Melissa Leo e Colin Firth

Oscar 2011 - 20 (Reprodução Just Jared)

Gwyneth Paltrow. O vestido mais bonito da noite, criação de um brasileiro, estilista da Calvin Klein. A chapinha no cabelo destoou.

Oscar 2011 - 18 (Grosby Group)

Scarlett Johansson é um escândalo de tão linda.

Oscar 2011 - 19 (Grosby Group)

Cate Blanchet. Vestido polêmico. Alguns amaram, outros detestaram.

Oscar 2011 - 23 (Grosby Group)

Penelope Cruz  e seu marido, Javier Bardem. Fora do peso.

Oscar 2011 - 26 (Grosby Group)

Camila Alves, brasileira casada com o ator Mathew McConaughey. Eles moram em um trailer. Uau!

Oscar 2011 - 6 (Grosby Group)

Anne Hathaway apresentou o Oscar 2011 ao lado de James Franco e trocou de roupa várias vezes. Um show.

Fonte: OscarAnne

domingo, 27 de fevereiro de 2011

90 anos da Folha de São Paulo

Somos assinantes da Folha desde a década de 70 e sempre posto aqui matérias que vou lendo, gostando muito e compartilhando com vocês.  Este é mais um destes textos que, quando acabo de ler, digo: vou postar.

NIZAN GUANAES
O jornal de papel e o papel do jornal

SE FOR VERDADE o dito popular de que amigo não é aquele que lhe bajula, mas sim o que lhe diz a verdade, a Folha, 90, é uma grande amiga do Brasil. O papa Bento 16 tem uma frase que eu amo: "Quando se trata da verdade, não se negocia um centímetro".
Eu gosto de coisas irredutíveis, como os troncos das árvores sagradas do candomblé.
Num mundo que concede tanto, que é tão permissivo, é bom ter gente irredutível. Amo Maria Bethânia porque ela não faz concessões. Roberto Carlos, idem. João Gilberto também.
A Folha, a meu ver, é assim. Em vez do ponto de !!!, ela é ponto de ???. É singular porque é plural. É amiga de todos porque não é amiga de ninguém.
Não gosto de ficar tomando porrada da Folha e espero que ela não faça dessas bordoadas um bordão. Nestes anos todos, mesmo como agência de propaganda do jornal, ele jamais me poupou.
Quando Fernando Altério e eu inauguramos o Credicard Hall, naquele vexame de estreia, em 1999, ela nos deu as boas-vindas com o misericordioso título: "Titanic afunda em São Paulo".
E a Folha foi a primeira a dar a notícia da minha separação. Só que eu ainda estava casado...
Por isso, leitor, não dá pra não ler, pra não seguir, pra não acessar, pra não baixar, pra não tuitar...
Eu, particularmente, gosto do jornal de papel. Dizem que ele vai acabar, mas eu duvido. Que os jornais crescerão muito mais na rede, não tenho dúvida.
Mas o jornal de papel só vai acabar quando nós, os leitores do jornal de papel, acabarmos. E somos uma raça de leitores obstinada e crescente nos países emergentes.
O jornal de papel tem de ter seu avatar digital. O sujeito acaba a matéria, mas com um clique no avatar ele vê todos os desdobramentos sobre aquela matéria por meio das novas tecnologias.
Ou seja, o sujeito lê a Folha de manhã e, por meio do avatar da Folha, acompanha o noticiário o dia inteiro, do seu bolso via celular. Modelo de negócios: Folha custa tanto, o avatar custa um tanto mais.
Essa parte não será fácil, mas a indústria vive uma frenética busca de gestão e de inovação que produzirá mais de uma solução. Já está produzindo. E é muito mais difícil mudar o papel do jornal do que atualizar o jornal de papel.
Após décadas de ditadura e uma economia de filme de terror, os melhores mestres do jornalismo estão nas áreas críticas do nosso país: política e economia.
Os maiores jornalistas brasileiros que eu conheço sabem muito sobre esses dois assuntos que definiram a nossa geração. Mas grande parte deles praticamente não se preocupa com nada mais. Eles não se preocupam com fofoca, com culinária, com turismo, com esportes para valer, com decoração, com frescuras. Coisas "inúteis", mas essenciais à vida.
E é aí, e não na tecnologia, que o bicho pega.
Eu espero que a Folha entenda isso. E convide mães, pais, filhos e filhas para opinarem na Folha dos próximos 90 anos.
Afinal, foi com o "seu" Frias conversando e ouvindo "os meninos" que nasceu o jornal mais moderno e mais instigante do Brasil.
Nestes dias em que a Folha celebra conosco seus 90 anos, termino celebrando o "seu" Frias, o DNA deste jornal.
Ele sonhava acordado, com os pés no chão, e influenciou toda uma geração de jovens empreendedores que se seguiram a ele. Vendo um homem já de certa idade, mas com um pensamento tão jovem, nos sentíamos empurrados por aquele peculiar pragmatismo sonhador.
O sonho não acabou. Mas está se transformando. E desse jeito é gostoso envelhecer. Feliz aniversário.


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC, escreve às terças, a cada 15 dias, nesta coluna.


No dia em que comemorou seus 90 anos, a Folha colocou na internet a versão fac-similar das suas edições desde 1921. São cerca de 1,8 milhão de páginas, incluindo as edições da "Folha da Noite", da "Folha da Manhã" e da "Folha de S.Paulo".
A Folha é o primeiro dos grandes jornais brasileiros a digitalizar seu acervo integral e a colocá-lo à disposição dos leitores.
O processo demorou cerca de um ano. Envolveu dezenas de pessoas do jornal e a contratação da empresa Digital Pages. O custo estimado foi da ordem de R$ 3 milhões, o que inclui a digitalização, o armazenamento e o espaço em servidores capazes de suprir a demanda que será criada na internet. Nesta fase inicial, qualquer pessoa poderá ter acesso gratuito por meio do site acervo.folha.com.br.

Fonte: Folha

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cisne Negro–Crítica 3

JOÃO PEREIRA COUTINHO

A arte da masturbação

 


SEJAMOS HONESTOS: o filme "Cisne Negro" promete ser revolucionário. Não na história do cinema. Mas no ensino da dança. A partir de agora, os cursos de dança terão de reformular os seus currículos. Sim, "Improvisação", "Estudos de Movimento" ou "Estudos de Repertório" continuarão a ser importantes.
Mas, na douta filosofia de Darren Aronofsky, diretor do filme, é preciso incluir novas classes. Como "Técnicas de Masturbação", por exemplo. Ou, então, "Dildos e Opiáceos", provavelmente para que os finalistas possam entrar na vida profissional em estado de transe.
Esse, pelo menos, é o entendimento de Thomas (Vincent Cassel), o coreógrafo da companhia de bailado onde Nina (Natalie Portman) vai estrelar uma nova produção do "Lago dos Cisnes".
Mas Nina tem um gravíssimo problema: nunca transou. Tecnicamente, é perfeita; mas o fato de ainda ter o hímen intacto a impede de protagonizar o "cisne negro" com a intensidade perversa que o papel exige.
Felizmente, Thomas tem uma ideia. Não, como seria de esperar, ele mesmo ser voluntário para aliviar Nina da sua trágica deficiência, uma proposta perfeitamente compreensível: quem, em juízo perfeito, nunca teve pensamentos impuros com Natalie Portman, a encarnação terrena mais próxima de um anjo? Não atiro a primeira pedra.
Mas Thomas não tem pensamentos desses; o seu amor à arte suplanta o amor a Nina. E a arte merece que Nina vá para casa e experimente tocar-se no conforto dos lençóis (cor-de-rosa). Em cinema, já assisti a tudo. Até aos filmes de Manoel de Oliveira. Mas a sequência em que Nina se masturba é tão esteticamente grotesca que seria aconselhável distribuir sacos de enjoo nas salas.
Como é evidente, Nina não acaba bem: sexualmente reprimida e com a sanidade se desfazendo, ela não aguentará a competição direta de uma rival, Lily (Mila Kunis). Lily dança bem. Mas, ao contrário de Nina, oferece o serviço completo.
Quando saímos da sala, choramos pelo destino de Nina. E pensamos: "Coitada. Se ela ao menos tivesse transado...".
Eis, em resumo, o filme de Aronofsky, um diretor que, antes de "Cisne Negro", tinha assinado um filme estimável sobre luta livre. Um tema que estava mais ao nível da sua mentalidade.
Acontece que os seres humanos raramente aceitam suas limitações e desejam voar mais alto. Aronofsky tenta. Nunca chega a decolar.
Porque Aronofsky acredita que a "loucura da arte", na feliz sentença de Henry James, pode ser resumida ao clichê expressão/repressão, que domina grande parte das discussões analfabetas do nosso tempo.
Herdeiros de uma sensibilidade romântica abastardada, acreditamos que a arte deve ser "autêntica", e que a "autenticidade" consiste em abrir as comportas da alma, despejar os nossos "sentimentos" e "emoções" na via pública e, por via dessa catarse, nos libertarmos das nossas neuroses pessoais.
Segundo essa doutrina, a arte não é arte, é terapia. Um romance não é um romance, é uma sessão de psicanálise por escrito. E o artista não é um artista, é como um doente mental que vive no asilo psiquiátrico e que pinta, ou escreve, por motivos estritamente terapêuticos, antes da medicação noturna. Visitar grande parte dos nossos museus, dos nossos palcos ou das nossas estantes é tropeçar continuamente nessas alegres pornopopeias.
Tragicamente, Aronofsky e companhia ignoram que a arte não é questão de expressão ou repressão, mas de disciplina e sublimação.
Para retomar as palavras de T.S. Eliot, a criação artística é um exercício de autossacrifício em que, para expressar uma personalidade, é necessário primeiro extinguir a personalidade. E encarar o processo criativo como o momento sacramental em que elevamos o que somos, o que não somos e o que gostaríamos de ter sido a um patamar sublime.
Se a sensibilidade de Aronofsky não estivesse tão próxima de um neandertal, ele teria percebido que, no caso de Nina, era precisamente a sua complexidade feita de repressão e temor, mas também de graciosidade e sede de perfeição, que faria dela uma incomparável artista.
Ao confundir a natureza da arte com a arte da masturbação, tudo que resta de "Cisne Negro" é um ecrã viscoso e sujo. Como um lençol de adolescente.

Folha de S. Paulo – Ilustrada 22/02/2011

Experimentos Musicais.

Quatro Estações de Vivaldi (Verão) em 2 guitarras.

Interpretada por guitarristas de Montreal - Canadá



Stejpan Hauser (Croácia) e Luka Sulic (Eslovênia) decidiram trocar as guitrras do “Smooth Criminal” de Michael Jackson por violoncelos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Palavras fora de moda

 

 

Palavras na fila da aposentadoria

POR QUE palavras caem em desuso? Listarei umas ainda conhecidas, mas pouco úteis na linguagem corriqueira.
Bem poucos são os verbos que caem no esquecimento, e é mais lento o processo do seu desaparecimento. Com advérbios acontece o mesmo.
Já os substantivos aumentam na medida da criação de novas "coisas": materiais, máquinas e formas de energia, para não falar das tecnologias. Os adjetivos também se transformam e somem.
O que mais me chama atenção são as palavras relativas a comportamentos, sentimentos, reações emocionais, que, assim como aparecem, desaparecem. A primeira que me ocorre tem a ver com aparência, moda, tecido, modelo: caimento.
Para haver um bom caimento, é preciso que o modelo seja adaptado ao tecido, o corte seja bem feito, a costura, caprichada, e tudo o mais que vai com a elegância.
"Caimento" some porque a produção industrial impede, em parte, que se leve em conta delicadezas como essa. Uma das soluções que se achou foi a moda da roupa justa, quase uma segunda pele. E pele, de preferência, não tem caimento.
Daria para fazer um romance só sobre essa palavra.
Mas basta dizer que o mundo mudou e não tem mais lugar para a ideia de "caimento". A elegância enveredou por outros caminhos.
E quem conhece criança "insolente" ou "petulante"?
Existem, só que nem merecem mais adjetivação. Fica por conta de serem crianças, portanto, sem bons modos.
"Recato", "compostura", "pudor" falam sobre adequação. E a "indolência", onde foi parar? Indolente, hoje, a gente chama de apático.
"Astúcia" sumiu, sobrou a esperteza. "Afoiteza" tomou ares de agilidade. O que se usa mais, afinal: "arrogância" ou "empáfia"? Acho que a "empáfia" está morrendo.
Antes, há não mais de dez anos, o arrogante, o metido era "convencido". Charme e "lascívia" se misturavam ao que hoje é chamado de sedução. E o equilíbrio substituiu a "temperança".
A cada vocábulo que morre e outro que nasce corresponde um jeito diferente de viver e avaliar o outro.
Cada um de nós é capaz de aumentar essa lista. O importante é não deixar passar essas mudanças sem perceber o que ocorre. Acho que em 50 anos algumas dessas palavras serão totalmente desconhecidas, mas não estarei aqui para confirmar.
Gosto de acompanhar essas mudanças, sem fazer muita teoria, só um pouquinho. Mas sem deixar passar que o dicionário do nosso cotidiano se movimenta.


ANNA VERONICA MAUTNER , psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora)

Folha – Equilíbrio – 22/02/2011

Quando alguém se importa…

 

Reprodução

Há tres anos, a americana de 82 anos, Jean Wilson, encomendava pizzas numa filial da Domino's Pizza, na cidade de Memphis, no sudeste dos Estados Unidos e quem sempre recebia os pedidos dela era a entregadora Susan Guy, que já tinha se tornado amiga da velhinha.
Depois de tres dias sem que Jean fizesse pedidos, Susan ficou preocupada e foi até à casa dela. Bateu à porta, mas ninguém atendeu. Perguntou se os vizinhos tinham visto a velhinha nos últimos dias e nada, não fora vista por ninguém. Aí a entregadora de pizza chamou a polícia.
Quando os policiais arrombaram a porta da casa de Jean, encontraram-na caída no chão. Ela havia sofrido uma queda dias antes e não tinha conseguido se levantar para alcançar o telefone. Segundo os médicos do hospital em que foi atendida, Jean Wilson não está em condição crítica. Conseguiu chegar a tempo de ser salva, graças a amizade incondicional da amiga de todos os dias!  Jean Wilson

Tempos Modernos

Vocês se lembram do Inspetor de Alunos que cuidava dos alunos fujões? Não existe mais. Veja porque.

Registro de digital

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Já virou rotina no colégio. Todo dia, quando chegam e ao sair, as crianças colocam o indicador em um equipamento que registra a sua digital e o horário.
A escola municipal Roberto Mário Santini é a primeira a participar do projeto de frequência digital que será instalado em todas as 30 escolas municipais de Praia Grande, no litoral paulista. Até 2012, os equipamentos devem estar presentes em toda a rede.
Um dos principais objetivos é controlar se os alunos estão de fato assistindo às aulas e diminuir a evasão. Por isso, se a entrada do estudante não for registrada até meia hora após o início do turno, seu pai ou responsável recebe um torpedo.
Ao final do dia, um e-mail é enviado aos responsáveis informando o horário de entrada e saída da criança.

O maior controle de frequência também facilita o repasse de dados para o programa Bolsa Família.
Uma das obrigações dos beneficiários é que seus filhos tenham frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária -para alunos de 6 a 15 anos- ou de 75% -16 e 17 anos.
Ficou mais fácil também calcular a quantidade de merenda a ser feita no dia. (Fabiana Rewald – Folha)

Despejo

O músico João Gilberto, que completa 80 anos em junho, será notificado pela Justiça, via publicação no "Diário Oficial", para desocupar um apartamento alugado no Leblon, zona sul do Rio.
O aluguel, de R$ 8.000, vem sendo pago em dia. Mas a dona do imóvel, a condessa Georgina de Faucigny Lucinge Brandolini d'Adda, move a ação para ter o apartamento de volta em razão do "comportamento excêntrico" do cantor baiano. (Gabriela Canseco – Folha)

Sem pedido de Desculpas

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), 71, disse ontem à Folha que não pedirá desculpas por ter dito "então morra" a uma moradora de área de risco, Laudenice Cantalista de Paiva, 37 que argumentava não ser uma escolha dela estar ali.
Ele disse que fez as declarações em resposta à "loucura" e ao "comportamento desajustado" da mulher.
"Por que que eu tenho que pedir desculpas à moradora se eu fui lá salvar a vida dela? Eu a salvei e tirei as famílias da área de risco", afirmou. (Folha)

Última Moda - Kate Middleton

Elizabeth 2ª está velha e ultrapassada, e o poder do manto recai sobre Kate Middleton, a noiva do príncipe William.
Na semana de moda de Londres, que terminou na última quarta-feira, o discurso da nova encarnação da rainha pôde ser lido nas principais coleções da temporada.
O grande burburinho deste inverno 2011 ficou por conta do desfile da Issa, da brasileira Daniella Helayel. Misturando referências da realeza britânica com seu charme tropical, a estilista mostrou quais são os clássicos segundo a futura manda-chuva.


Kate é cliente fiel da Issa: os vestidos de cintura marcada e tecidos brilhosos da marca são a chave do guarda-roupa da moça, que usou um modelo da grife na cerimônia de seu noivado.
A foto oficial, com o look azul acinturado de mangas compridas, já está estampada em jogos de chá, toalhas, pratos e outros suvenires.
E Daniella tem aproveitado a força do "fantasma". Não só o modelo específico está esgotado, como comprar roupas da Issa se transformou numa maneira de compartilhar o novo "esplendor" de Kate -como que por encanto, ela ganhou status sobre-humano quando botou no dedo o anel do futuro rei.

O azul-Middleton (entreo marinho e o safira, mesmo tom do vestido de noivado de Kate) é um dos hits da primeira coleção da grife londrina Sophia Kah, comandada pela brasileira Camila Meca e pela portuguesa Ana Teixeira Souza. A marca, especializada em vestidos-coquetel, caiu nas graças das socialites locais e já é vendida nas multimarcas de luxo Feathers e Harvey Nichols. (VIVIAN WHITEMAN – Folha)

A Árvore

Este post não é sobre a árvore da , é sobre outra árvore e uma poesia de Manoel de Barros, que o Du postou no seu comentário e gostei muito. Ilustrei com a foto da árvore da porta da minha casa. Lindas! A árvore e a poesia.

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Manoel de Barros

“Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol,
de céu e de lua mais do que na escola.
No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo mais do que os padres lhes ensinavam no internato.
Aprendeu com a natureza o perfume de Deus.
Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul
E descobriu que uma casa vazia de cigarra esquecida
no tronco das árvores só serve pra poesia.
No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.
Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,
envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros
e tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos. Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore porque fez amizade com muitas borboletas. ( E.F. pag. 63)

Ensaios fotográficos é o décimo segundo livro de Manoel de Barros. Nele o autor mistura árvores com Bach, une Maiakovski a pássaros, mescla Shakespeare e Buson aos seus pequenos seres, combina Rabelais com pedras, exercitando todo seu talento e sensibilidade. Manoel de Barros utiliza a imagem e a fotografia como meio para a busca do instante-nada das coisas. Para tanto, encarna um fotógrafo que retrata o silêncio, o perfume, o vento, constatando: "Hoje eu atingi o reino das imagens, o reino da despalavra". EF

Tempos Modernos

Daslu é vendida por R$ 65 milhões.

Daslu é vendida por R$ 65 milhões e Eliana passa a ser "franqueada"
A Daslu, que já foi a maior butique de luxo do Brasil, foi vendida ontem. O fundo Laep, investidor do mercado de capitais especialista em comprar empresas à beira da falência, pagou R$ 65 milhões pela compra.
Para evitar a falência, a butique foi dividida em duas lojas -a da Vila Olímpia e a do shopping Cidade Jardim (ambas em São Paulo).
Com a venda, a empresária Eliana Tranchesi, que chegou a ser presa acusada de contrabando em 2005, passa a ser uma "franqueada" da marca -que foi criada por sua família.
Mas fica livre da dívida de R$ 80 milhões com credores -Eliana não se livra da pendência estimada em R$ 500 milhões com a Receita Federal, que ela contesta. ( Folha – Dinheiro)

"Penetra oficial" dá flores a Dilma

Dilma recebe flores de Fernando de Sousa Girão, conhecido por ir a eventos públicos aos quais não é convidado

Quando Dilma Rousseff subiu ao palco da Sala São Paulo para discursar na festa de 90 anos da Folha, na segunda-feira, foi abordada por um desconhecido, que lhe deu um buquê de flores.
Políticos, empresários, artistas e jornalistas presentes se indagaram quem era o autor do gesto inusitado.
Fernando de Sousa Girão, o "Girãozinho", ganhou notabilidade nos últimos anos justamente por ir a eventos públicos aos quais não é convidado e por factoides como o das flores à presidente.

No final do evento, ele cumprimentou o ex-governador e ex-presidenciável José Serra: "Sou seu amigo, independentemente do poder". Desconcertado, Serra sorriu amarelo e seguiu em frente. (VERA MAGALHÃES – Folha)

Aniversário da Cristina Guimarães

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Falar sobre a Cristina é usar a previsibilidade. A Cristina é unanimidade entre todos que a conhecem.

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Cássia não economizou palavras para descrever Cristina: Mulher sábia, amorosa, forte e, num paralelo, lembrou Josué na sua missão de conduzir os israelitas à Terra Prometida. Diante de todas as dificuldades, encontrou forças para realizar sua missão.

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Cristina passou por todas as cirurgias e não esmoreceu, sempre acreditou na restauração da sua saúde porque sua fé é inabalável.

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Sobre a possibilidade de chover e seus convidados terem que abandonar o espaço acolhedor onde estavam, ela disse:” Deus é bom e vai me ajudar.” E não é que Deus ouviu e segurou a chuva que, pelas previsões, viria com fortes ventos e trovoadas?

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Magda entregou a “lembrancinha surpresa” que as amigas prepararam para Cristina.

Aniversário da Cristina

Detalhes mostram a pedra Larimar de origem vulcânica, com todas as qualidades da água e do ar e outros acessórios imponentes fazem combinações que revelam toda a elegância e bom gosto da aniversariante e das amigas.

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“Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.

Para mim poderoso é aquele que descobre

as insignificâncias (do mundo e as nossas).

Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.

Fiquei emocionado e chorei.

Sou fraco para elogios.” (Manoel de Barros)

Parabéns Cristina! Seja Feliz, sempre!

Escultura em Ovos

Sandra me passou por e-mail este lindo trabalho artístico

Vários artistas como Lew Jensen, Don Lisk e Brian Baity  se dedicam a esta delicada arte de esculpir em cascas de ovos

Ficheiro:Peterthegreategg.JPG

Os Ovos Fabergé são obras-primas  produzidas por Peter Carl Fabergé e seus assistentes no período de 1855 a 1917 para os czares da Rússia. Os ovos, cuidadosamente elaborados com uma combinação de esmalte, metais e pedras preciosas, escondiam surpresas e miniaturas encomendados e oferecidos na Páscoa entre os membros da família imperial. Disputados por colecionadores em todo o mundo, os famosos ovos de Páscoa criados pelo joalheiro russo são admirados pela perfeição e considerados expoentes da arte joalheria.(Wikipedia)

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Há quase 30 anos comprei em Manaus, alguns ovos chineses pintados, distribuí alguns de presente e tenho os meus bem guardados.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vou me Embora pro Passado -Jessier Quirino

Jessier Quirino - Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção.  É paraibano e, como eu disse, quando estive em João Pessoa,  a Paraíba é terra de poetas.

Jessier declama uma de suas poesias “Vou me embora pro passado”, onde fala de coisas que ele não viveu, dada a sua idade, mas nós vivemos e sempre é bom recordar.

Jessier Quirino

Vou-me embora pro passado

Jessier Quirino
"No rastro da Bandeira de Manuel"

Vou-me embora pro passado
Lá sou amigo do rei
Lá tem coisas "daqui, ó!"
Roy Rogers, Buc Jones
Rock Lane, Dóris Day
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Porque lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willes, Maverick
Tem Gordine, tem Buick
Tem Candango e tem Rural.
Lá dançarei Twist
Hully-Gully, Iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê
Assistirei Rim Tim Tim
Ou mesmo Jinne é um Gênio
Vestirei calças de Nycron
Faroeste ou Durabem
Tecidos sanforizados
Tergal, Percal e Banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon
Escutarei Al Di Lá
Dominiqui Niqui Niqui
Me fartarei de Grapette
Na farra dos piqueniques
Vou-me embora pro passado.
No passado tem Jerônimo
Aquele Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Com Otrope em discussão
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta
Marinete e Lotação.
Quando toca Pata Pata
Cantam a versão musical
"Tá Com a Pulga na Cueca"
E dançam a música sapeca
Ô Papa Hum Mau Mau
Tem a turma prafrentex
Cantando Banho de Lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!
Lá tem meninas "quebrando"
Ao cruzar com um rapaz
Elas cheiram a Pó de Arroz
Da Cachemere Bouquet
Coty ou Royal Briar
Colocam Rouge e Laquê
English Lavanda Atkinsons
Ou Helena Rubinstein
Saem de saia plissada
Ou de vestido Tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.
E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá.
Os homens lá do passado
Só andam tudo tinindo
De linho Diagonal
Camisas Lunfor, a tal
Sapato Clark de cromo
Ou Passo-Doble esportivo
Ou Fox do bico fino
De camisas Volta ao Mundo
Caneta Shafers no bolso
Ou Parker 51
Só cheirando a Áqua Velva
A sabonete Gessy
Ou Lifebouy, Eucalol
E junto com o espelhinho
Pente Pantera ou Flamengo
E uma trunfinha no quengo
Cintilante como o sol.
Vou-me embora pro passado
Lá tem tudo que há de bom!
Os mais velhos inda usam
Sapatos branco e marrom
E chapéu de aba larga
Ramenzone ou Cury Luxo
Ouvindo Besame Mucho
Solfejando a meio tom.
No passado é outra história!
Outra civilização...
Tem Alvarenga e Ranchinho
Tem Jararaca e Ratinho
Aprontando a gozação
Tem assustado à Vermuth
Ao som de Valdir Calmon
Tem Long-Play da Mocambo
Mas Rosenblit é o bom
Tem Albertinho Limonta
Tem também Mamãe Dolores
Marcelino Pão e Vinho
Tem Bat Masterson, tem Lesse
Túnel do Tempo, tem Zorro
Não se vê tantos horrores.
Lá no passado tem corso
Lança perfume Rodouro
Geladeira Kelvinator
Tem rádio com olho mágico
ABC a voz de ouro
Se ouve Carlos Galhardo
Em Audições Musicais
Piano ao cair da tarde
Cancioneiro de Sucesso
Tem também Repórter Esso
Com notícias atuais.
Tem petisqueiro e bufê
Junto à mesa de jantar
Tem bisqüit e bibelô
Tem louça de toda cor
Bule de ágata, alguidar
Se brinca de cabra cega
De drama, de garrafão
Camoniboi, balinheira
De rolimã na ladeira
De rasteira e de pinhão.
Lá, também tem radiola
De madeira e baquelita
Lá se faz caligrafia
Pra modelar a escrita
Se estuda a tabuada
De Teobaldo Miranda
Ou na Cartilha do Povo
Lendo Vovô Viu o Ovo
E a palmatória é quem manda.
Tem na revista O Cruzeiro
A beleza feminina
Tem misse botando banca
Com seu maiô de elanca
O famoso Catalina
Tem cigarros Yolanda
Continental e Astória
Tem o Conga Sete Vidas
Tem brilhantina Glostora
Escovas Tek, Frisante
Relógio Eterna Matic
Com 24 rubis
Pontual a toda hora.
Se ouve página sonora
Na voz de Ângela Maria
"— Será que sou feia?
— Não é não senhor!
— Então eu sou linda?
— Você é um amor!..."
Quando não querem a paquera
Mulheres falam: "Passando,
Que é pra não enganchar!"
"Achou ruim dê um jeitim!"
"Pise na flor e amasse!"
E AI e POFE! e quizila
Mas o homem não cochila
Passa o pano com o olhar
Se ela toma Postafen
Que é pra bunda aumentar
Ele empina o polegar
Faz sinal de "tudo X"
E sai dizendo "Ô Maré!
Todo boy, mancando o pé
Insistindo em conquistar.
No passado tem remédio
Pra quando se precisar
Lá tem Doutor de família
Que tem prazer de curar
Lá tem Água Rubinat
Mel Poejo e Asmapan
Bromil e Capivarol
Arnica, Phimatosan
Regulador Xavier
Tem Saúde da Mulher
Tem Aguardente Alemã
Tem também Capiloton
Pentid e Terebentina
Xarope de Limão Brabo
Pílulas de Vida do Dr. Ross
Tem também aqui pra nós
Uma tal Robusterina
A saúde feminina.
Vou-me embora pro passado
Pra não viver sufocado
Pra não morrer poluído
Pra não morar enjaulado
Lá não se vê violência
Nem droga nem tanto mau
Não se vê tanto barulho
Nem asfalto nem entulho
No passado é outro astral
Se eu tiver qualquer saudade
Escreverei pro presente
E quando eu estiver cansado
Da jornada, do batente
Terei uma cama Patente
Daquelas do selo azul
Num quarto calmo e seguro
Onde ali descansarei
Lá sou amigo do rei
Lá, tem muito mais futuro
Vou-me embora pro passado

Elton John e o filho Zachary

 
Elton John é visto com o filho em público pela primeira vez
O cantor foi fotografado brincando com Zachary nesta terça-feira (22), no Havaí Reprodução
O cantor, que está no Havaí para dois shows, paparicou o menino na parte externa de um hotel quando foi visto por paparazzi.
Muito atencioso, Elton não largou a criança, que completa 2 meses no dia 25 de fevereiro, e chegou a posar para uma foto ao lado dele. Zachary foi gerado em barriga de aluguel e é fruto do relacionamento do cantor com  David Furnish.
No final de janeiro, ele mostrou o menino pela primeira vez na capa da revista "U.S.", e disse em entrevista que a emoção de ter um filho é algo que ele nunca sentiu na vida.
Fonte: Elton John



O Discurso do Rei

Com chances de levar a Estatueta em alguma categoria, este filme conta uma história bem contemporânea. 

É a história do rei George VI, pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward (Guy Pearce) abdicar o trono inglês, o jovem George (Colin Firth) se vê obrigado a assumir a coroa. Dono de uma gagueira que lhe deixa em maus bocados com os súditos, o rei busca a ajuda do “terapeuta da fala” Lionel Logue (Geoffrey Rush). Em meio a tudo isso, precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial.

O ator Colin Firth faz representação respeitosa e verdadeira da delicada gagueira do George VI. Igualmente, mas sem tanta responsabilidade ante a realeza, temos uma grande interpretação do especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush).

O ponto alto do filme é realmente é o discurso final com o Alegretto da 7º (sétima) Sinfonia de Beethoven como musica de fundo.

Fonte:Discurso do Rei

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Morte do Cisne

Em tempos de Oscar e a possibilidade de Cisne Negro levar alguns prêmios, veja este vídeo.



O novo sucesso do YouTube se chama John Lennon da Silva, tem 20 anos e mora no Jardim Vila Carrão, zona leste de São Paulo. Bailarino autodidata, é louco por música clássica e street dance.
Ele juntou as duas coisas e se deu bem. Em um vídeo feito em janeiro, que já tem mais de 30 mil exibições e vem sendo replicado pelas redes sociais, Lennon mostra sua releitura street dance do solo clássico "A Morte do Cisne", no programa de calouros "Se Ela Dança Eu Danço" (SBT). Sua performance fez chorar um dos jurados, o diretor de dança João Wlamir.
"Ele conseguiu uma coisa que tem gente que talvez passe uma vida perseguindo: uma linguagem própria, com qualidade técnica e artística", define outro jurado, Jarbas Homem de Mello, bailarino e coreógrafo.
Lennon, batizado em homenagem ao ídolo da mãe, sempre mostrou apetite por arte. Desde criança gostava de desenhar, ouvir música e escrever poesias.
A dança só ganhou lugar na sua concorrida lista de hobbies há quatro anos, quando passou a se reunir com amigos na rua para ensaiar hip-hop. Aprendeu vendo vídeos de gente como o dançarino francês Salah Benlemqawanssa. "A gente pegava as bases, alguns passos e mudava, criando nossas próprias coreografias."
Há um ano, Lennon formou o grupo Amazing Break com outros quatro colegas.
Ingressaram em um projeto de dança do CEU São Rafael. Foi lá que conheceu o coreógrafo e bailarino Luiz Ferron E foi Ferron quem o apresentou à música que iria torná-lo conhecido.
"Ele me deu um vídeo da Anna Pavlova [bailarina russa] dançando "A Morte do Cisne" e falou: "Pira na trilha, não pira na mulher". Vi aqueles movimentos, comecei a treinar e deu certo." Lennon criou sozinho a coreografia. Agora, o garoto que estudou até o ensino médio se divide entre o trabalho de cravar pedras em joias e os ensaios, aos finais de semana.
Devido ao sucesso, sua próxima apresentação no "Se Ela Dança Eu Danço" deve ocorrer apenas em abril, quando pretende surpreender os jurados com uma releitura street dance de tango.
Seu objetivo? Vencer o programa, embolsar R$ 200 mil para ajudar a família e realizar o sonho de seguir dançando.
FOLHA.com

Cisne Negro - Segunda crítica

 

Acho que Cisne Negro levará o Oscar de Melhor Filme. Enquanto isto, vamos lendo as críticas para concluirmos se o filme será mesmo merecedor do prêmio.

 Dirigido por Darren Aronofsky. Com: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey, Winona Ryder.

Parte 1: Odette e a Razão

Cisne Negro é o que o clássico Os Sapatinhos Vermelhos seria caso tivesse sido dirigido por David Cronenberg e David Lynch numa parceria inédita. Utilizando o balé O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, como centro narrativo exatamente como aquele excepcional longa de Michael Powell e Emeric Pressburger empregava a fábula concebida por Hans Christian Andersen, este filme de Darren Aronofsky representa não apenas uma bela homenagem ao balé como ainda funciona como um fascinante olhar sobre o processo criativo de uma artista obcecada por detalhes – além, claro, de representar uma experiência aterrorizante que deixaria orgulhosos os dois Davids citados no início deste texto.

Escrito por Mark Heyman, John J. McLaughlin e Andres Heinz a partir de argumento concebido por este último, Cisne Negro acompanha a bailarina Nina Sayers (Portman), que, depois de anos integrando o corpo de baile de uma grande companhia de dança, finalmente ganha a oportunidade de protagonizar um espetáculo quando a antiga estrela do grupo, a veterana Beth Macintyre (Ryder), é obrigada pelo diretor Thomas Leroy (Cassel) a se aposentar depois que o público começa a escassear. Profundamente dedicada à dança, Nina mora com a mãe, a ex-bailarina Erica (Hershey), e enxerga a chance de estrelar O Lago dos Cisnes com ambigüidade: por um lado, é a realização de um antigo sonho; por outro, logo começa a sentir a pressão por não conseguir incorporar toda a sensualidade exigida pelo papel de Odile, o “cisne negro” que se passa pela casta Odette (esta naturalmente vivida pela moça sem dificuldades). Torturada por estranhas visões, Nina ainda enfrenta a ameaça representada pela chegada de uma nova bailarina, Lily (Kunis), cuja espontaneidade logo atrai a atenção de Thomas.

Adotando uma lógica sombria já em sua cena inicial, o filme mergulha o espectador no inconsciente de Nina desde o primeiro segundo, quando acompanhamos seu pesadelo calcado em escuridão. Já desperta, a moça não perde um momento sequer antes de calçar as sapatilhas e testar o próprio corpo, deixando claro de imediato que todos os minutos de seu dia são dedicados incondicionalmente à sua Arte. Além disso, mesmo antes de ser eleita sucessora de Beth pelo exigente Thomas, a protagonista já surge insegura e intimidada como se estivesse sendo vítima de um escrutínio impiedoso por parte de suas colegas – e o design de som da produção é fabuloso ao nos remeter a esta paranóia contínua de Nina através de sussurros constantes que ora soam como risadas de escárnio, ora como críticas veladas às suas performances no palco.

Magra a ponto de inspirar preocupação, Natalie Portman encarna Nina como uma criatura extremamente frágil que parece sempre prestes a desabar: bulímica e determinada a atingir a “perfeição” (um conceito que Thomas enxerga de forma diferente, por sinal), a garota se comunica com uma voz delicada que muitas vezes parece nem deixar sua garganta completamente, falhando em se impor até mesmo ao ser provocada pelas demais bailarinas. Parte desta passividade enlouquecedora se deve, claro, à própria falta de paixão que se manifesta também em sua técnica excessiva, mas não só: infantilizada pela mãe, Nina expõe sua fragilidade emocional até mesmo em seu quarto de tons rosas e abarrotado de bonecos de pelúcia – e que, como se não bastasse, não lhe oferece a menor privacidade, já que Erica jamais permite que a filha tranque a porta.

Assim, o que resta à garota é mesmo o balé – algo que Portman ilustra com uma verossimilhança impressionante desde a primeira cena, quando Aronofsky acompanha os movimentos elegantes de seus pés apenas para subir a câmera e revelar que se trata da própria atriz e não de uma dublê. Além disso, ao manter seus quadros sempre próximos da moça enquanto esta gira pelo palco, o cineasta imprime uma formidável energia aos números, retratando a intensidade dos exaustivos ensaios com brilhantismo (e aqui mais uma vez o design sonoro merece destaque por ressaltar os esforços da protagonista através do ranger do assoalho sob seus pés e até mesmo ao remeter ao desgaste de suas articulações durante as coreografias). Neste sentido, aliás, Aronofsky é hábil também ao explicitar a necessidade da repetição infinita durante os ensaios até que tudo chegue ao ponto ideal – um tema caro a qualquer artista e que é representado também pelas várias pinturas que, praticamente idênticas, preenchem o quarto (e o tempo) da mãe da bailarina.

Erica, vale dizer, é interpretada por Barbara Hershey com uma complexidade intrigante: ainda que pareça realmente torcer pelo sucesso da filha, a ex-bailarina exibe uma sutil crueldade ao discutir os obstáculos enfrentados por esta – e o fato de manter o cabelo preso num coque típico de dançarina remete diretamente à carreira que teve que abandonar ao se tornar mãe e que ainda é motivo de um claro ressentimento na relação das duas mulheres (além disso, ao vestir-se sempre de preto, Erica se torna uma alusão constante ao lado adulto, independente e sedutor, que Nina tem dificuldade em alcançar). Enquanto isso, Vincente Cassel surge intenso e exibindo imensa autoridade como Thomas, sendo competente ao deixar óbvia a frustração que seu personagem sente diante da incapacidade de sua nova estrela de abraçar a própria sensualidade ao dançar como Odile, o cisne negro – e em certo momento, o ator consegue a proeza de permitir que o espectador perceba, sem que diga uma palavra, o impulso do diretor de substituir Nina por Lily.

Um impulso natural e compreensível, diga-se de passagem, já que a Lily composta por Mila Kunis é o oposto da Nina de Portman: enquanto a primeira claramente se diverte ao dançar (mesmo que pecando pela ocasional falta de técnica), a segunda parece sempre torturada em seus esforços absurdos de realizar cada movimento com precisão absoluta, contrapondo a visceralidade da novata à racionalidade artística da veterana – e discutirei outros aspectos desta dualidade na segunda parte do texto. Aliás, Natalie Portman merece todos os aplausos do mundo ao deixar evidente a dureza da performance de sua personagem ao dançar como Odile: ao mesmo tempo em que apreciamos a fluidez de seus passos, percebemos claramente a ausência do elemento de sedução cobrado por Thomas, o que é fundamental para que compreendamos o arco dramático percorrido pela protagonista.

Mas Cisne Negro não é uma vitória apenas para Portman; dono de um currículo tão impecável quanto o da Pixar (e, sim, incluo aí o subestimado Fonte da Vida), Darren Aronofsky exibe uma inteligência admirável ao forçar o público a compartilhar a paranóia de Nina não só através do já comentado design de som, que ilustra seu medo do fracasso e do ridículo, mas também seu crescente desequilíbrio psíquico e emocional, começando em pequenos instantes de incerteza (como a impressão de ver uma sósia no metrô ou o assustador movimento em uma pintura capturado pelo canto dos olhos) até atingir uma espécie de esquizofrenia descontrolada. Além disso, o cineasta confere autenticidade ao projeto ao enfocar em detalhes o cotidiano das bailarinas, como ao mostrá-las “quebrando” as sapatilhas e arranhando o solado para aumentar o atrito ou ao trazê-las sendo massageadas após um dia de desgastantes ensaios.

Fotografado com talento por Matthew Libatique, que utiliza as sombras com eficiência para estabelecer o clima sufocante da narrativa, Cisne Negro também é beneficiado pela excepcional trilha sonora de Clint Mansell, outro colaborador habitual de Aronofsky, que parece incorporar versões dissonantes dos temas concebidos por Tchaikovsky em sua própria trilha, remetendo constantemente ao balé que se torna uma obsessão dos personagens ao mesmo tempo em que o transforma em algo próprio e profundamente evocativo. E se o design sonoro de Brian Emrich e Craig Henighan merece uma terceira menção neste texto ao evocar também O Lago dos Cisnes através de ruídos como o bater de asas que acompanha sutilmente certos movimentos da protagonista, os efeitos visuais empregados pela produção também se apresentam fabulosos não só pela maneira orgânica com que são incorporados ao projeto, mas também pela qualidade técnica apresentada (e aqui me refiro especificamente aos acontecimentos – que não irei revelar, obviamente – vistos no terceiro ato da projeção).

Explorando ao máximo o sensacional roteiro de Heyman, McLaughlin e Heinz, Cisne Negro acaba criando intrigantes ecos temáticos com a própria obra de Tchaikovsky (vide Os Sapatinhos Vermelhos e Andersen) e também com os demais longas da carreira de seu cineasta, desde a metamorfose autodestrutiva vista em Pi até o salto característico de Mickey Rourke ao final de O Lutador – e, no processo, forja não apenas uma narrativa densa e repleta de simbolismos como ainda surge como um soberbo estudo do processo criativo de uma artista que, como tantos outros colegas de profissão, só consegue se enxergar completa e realizada ao entregar-se sem reservas ao ofício de construir algo belo e significativo.

Parte 2: Odile e o Espelho

(Atenção: aqui discutirei alguns aspectos temáticos e narrativos mais específicos de Cisne Negro e, assim, abordarei incidentes significativos da trama.)

Espelhos e reflexos sempre representaram uma obsessão para cineastas de todo o mundo – algo que surgiu como conseqüência da riqueza de simbolismos que inspiram, claro, mas também do próprio desenvolvimento psíquico pelo qual todos atravessamos até nos reconhecermos como indivíduos (algo que levou, por exemplo, o teórico Jean-Louis Baudry a estabelecer sua genial analogia entre o espectador cinematográfico e a fase do espelho descrita por Lacan). Assim, de Hitchcock a Buñuel ou de Fritz Lang a Tarkovsky, diretores das mais diversas épocas e donos de estilos variados empregaram o jogo de duplos como base temática de uma ou mais de suas obras – mas talvez poucas vezes este tenha sido utilizado de maneira tão intensa e orgânica como em Cisne Negro.

Constantemente levada a observar os próprios movimentos em vários espelhos a fim de refinar sua técnica, Nina Sayers já surge nos primeiros minutos de projeção sentada diante de múltiplos reflexos na sala de seu pequeno apartamento – e não demora muito até que, no metrô que a leva aos ensaios, seja novamente reproduzida na janela do vagão enquanto repara uma figura que, no carro seguinte, parece uma cópia de si mesma (mas envolvida em roupas pretas que contrastam com a brancura de seus próprios trajes). Com isso, Aronofsky logo estabelece a lógica visual que irá reger sua narrativa: o contraste entre branco e preto e, claro, a natureza partida da protagonista.

Pois Nina, como já discutido na primeira parte da crítica, é uma bailarina cuja personalidade frágil e infantilizada estabelece uma combinação perigosa com sua obsessão pela perfeição – especialmente ao ser obrigada a explorar um aspecto desconhecido de sua natureza: a sexualidade. Reprimida por acreditar que a disciplina absoluta lhe trará a precisão técnica que a transformará numa grande dançarina, a moça deixa de lado qualquer prazer que o balé possa oferecer, repetindo mecanicamente os passos concebidos por seu diretor sem jamais conseguir se libertar a ponto de enriquecê-los com a espontaneidade que o sujeito tanto deseja reconhecer em sua performance – e esta limitação auto-imposta que Thomas já afirmara ter observado ao longo dos anos se torna ainda mais prejudicial quando a garota é obrigada a assumir uma personagem que só virá à tona completamente caso construída com visceralidade: Odile, o cisne negro.

É quando surge em cena Lily, que Nina enxerga ora como rival, ora como parceira: espontânea e alegre, a garota logo se apresenta como o reflexo da protagonista, remetendo ao seu tipo físico, mas se comportando de maneira diametralmente oposta – o que se reflete não só nas cores de suas roupas, mas também no fato de Mila Kunis ser uma alternativa morena à alva Natalie Portman. Com isso, o conflito entre Odette, a princesa amaldiçoada de O Lago dos Cisnes, e a mal-intencionada Odile, se reflete também na dinâmica das duas bailarinas, encontrando respaldo nas asas negras que Lily traz tatuadas nas costas e na facilidade com que esta seduz todos ao seu redor. A partir daí, Nina passa a empregar a outra como a representação de seu possível fracasso, criando um alter-ego que, possuindo o rosto de Lily, surge como uma espécie de Tyler Durden de sapatilhas e collant preto.

Assim, aos poucos este lado de Nina parece se descolar de sua metade mais retraída – algo que Aronofsky inicialmente retrata com sutileza ao trazer os reflexos da bailarina se movendo com um levíssimo atraso com relação à moça até eventualmente se libertarem de vez, embora permaneçam por um bom tempo presos do outro lado do espelho (leia-se: em sua mente). À medida que a protagonista se esforça para encontrar Odile, porém, seu alter-ego “Lily Durden” (para diferenciá-la da verdadeira Lily) ganha força e passa a se manifestar fisicamente, como se Nina buscasse liberar a sexualidade há tanto sufocada – e é fascinante notar, por exemplo, como ao surgir deitada na cama, a estampa preta de seu travesseiro branco parece formar um esboço de asa saindo de suas costas, num belo indício da transformação que ela irá experimentar.

E, de fato, a metamorfose é absoluta: se inicialmente Nina dançava de maneira fria e reprimida como Odille, na fantástica dança final ela se entrega de vez à personagem – e Portman oferece uma performance inesquecível ao ilustrar a diferença para o espectador, já que até sua respiração pesada provocada pelo cansaço surge como um gemido quase sexual.

Mas alcançar este feito tem um preço: a esta altura, Nina e Lily “Durden” rivalizam pelo corpo e pela consciência da protagonista (reparem o memorável plano no qual Aronofsky parece fundir as duas brevemente num jogo de reflexos no apartamento da garota até que a segunda se separe e se afaste da primeira) – e, assim, a única maneira de Odile surgir no palco seria através da eliminação completa da recalcada Nina, que, para isso, mata aquela figura que se encontrava em seu caminho rumo à almejada perfeição: ela mesma.

Sua arma? Um afiado pedaço de vidro.

Extraído de um espelho.

Freud teria um orgasmo com este desfecho. E com razão.

Pablo Villaça

30 de Dezembro de 2010

Fonte: Crítica

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As 4 Estações- Quinteto "Caramel - uma capela

 

Silvinha me enviou este vídeo, gostei e publico. Sensacional!

http://carmelacappella.co.il/Default.aspx

Kate e William -Convites

Casamento do príncipe William e Kate terá 1.900 convidados

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Os convites, apresentados em envelopes de cor marrom claro, foram impressos em papel branco com arremate em ouro e as iniciais da rainha, EIIR (Elizabeth 2ª Regina), debaixo da coroa. O texto é impresso em dourado.

"Por ordem da rainha, lorde Chamberlain convida ao casamento de sua alteza real o príncipe William de Gales K.G. com a senhorita Kate Middleton na abadia de Westminster na sexta-feira, 29 de abril de 2011 às 11h".

Lorde Chamberlain é o mais alto funcionário da Casa Real e, por esta razão, é encarregado especialmente de supervisionar as cerimônias organizadas pela família real.

Kate e William

Reis, príncipes, chefes de Estado, diplomatas, familiares e amigos foram convidados ao casamento do príncipe William e de Kate Middleton, em 29 de abril, na abadia de Westminster, em Londres, em um total de 1.900 convidados.

A identidade dos convidados não foi revelada, mas os títulos e os cargos das personalidades convidadas refletem a posição do príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono da Inglaterra e filho primogênito do príncipe Charles e da princesa Diana, falecida em 1997.

Além dos cinquenta membros da família real da Inglaterra, foram convidados quarenta representantes das famílias reais estrangeiras, 200 membros do governo, do Parlamento e do corpo diplomático britânico, 60 dirigentes estrangeiros e 30 representantes do exército britânico.

Sabe-se que entre os membros da família real britânica, a duquesa de York, Sarah Ferguson, tia do príncipe William e ex-mulher do príncipe Andrew, conhecida por suas extravagâncias, não foi convidada, segundo seu porta-voz.

Mas a maioria dos convidados, mais de mil, é de familiares dos noivos e seus amigos. A esta lista se somaram 80 pessoas que representam organizações de caridade que o príncipe William apoia.

Os 1.900 convidados à abadia de Westminster não serão todos convidados às festas que serão realizadas depois da cerimônia religiosa.

Apenas 600 pessoas participarão, ao meio-dia, da recepção a convite da rainha Elizabeth 2ª no Palácio de Buckingham e 300, à ceia que se seguirá de um baile organizado pelo príncipe Charles, no mesmo Palácio de Buckingham.

Os convites, apresentados em envelopes de cor marrom claro, foram impressos em papel branco com arremate em ouro e as iniciais da rainha, EIIR (Elizabeth 2ª Regina), debaixo da coroa. O texto é impresso em dourado.

"Por ordem da rainha, lorde Chamberlain convida ao casamento de sua alteza real o príncipe William de Gales K.G. com a senhorita Kate Middleton na abadia de Westminster na sexta-feira, 29 de abril de 2011 às 11h".

Lorde Chamberlain é o mais alto funcionário da Casa Real e, por esta razão, é encarregado especialmente de supervisionar as cerimônias organizadas pela família real.

Fonte: Casamento

Sarah Fergunson não será convidada.

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Sarah Ferguson

Sarah Ferguson não estará presente no casamento do sobrinho, o príncipe William, e Kate Middleton. A duquesa de York ficou fora da lista de convidados, mas as suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, estarão presentes, tal como os amigos do casal, membros de outras famílias reais e representantes das instituições solidárias a que o nome do filho mais velho do príncipe Carlos está associado.

Fonte: Sarah

Deputado dá exemplo de Ética

Clique na foto para abrir em tamanho maior e leia.Vale a pena.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pina–Wiw Wenders


"Pina", de Wim Wenders.
Totalmente filmado em 3D sobre a companhia Tanztheater Wuppertal, de Pina Bausch, este documentário está sendo considerado a porta de entrada dos filmes de arte na era do 3D. Wim Wenders leva o espectador para dentro da dança moderna da companhia.
Estreia dia 24 de fevereiro, em Berlim. No Brasil, ainda não tem data prevista.
Enquanto o filme não chega por aqui, já dá pra ficar animado com o trailer . (www.glamurama.com )

 

Ilhéus–Bahia

O aeroporto mais próximo de Itacaré fica em Ilhéus, então aproveitamos para um city tour em Ilheus antes da viagem de volta a Uberlândia.

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“O bar Vesúvio foi inaugurado, entre 1919 e 1920. Seus primeiros proprietários foram dois italianos e seu nome é uma homenagem ao famoso vulcão localizado na terra natal dos proprietários.

O bar ficou famoso por fazer parte do universo ficcional criado por Jorge Amado. O Vesúvio foi vendido a um português de nome Figueiredo, casado com uma linda mulata chamada Felipa, muito admirada pelos rapazes da época. Segundo Sá Barreto, é provável que a Gabriela de Jorge Amado tenha sido inspirada nesta moça de “fartas ancas” e cor de canela.” Vesúvio E, certamente Nacib foi inspirado por Figueiredo.

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Catedral São Sebastião

Sua construção foi iniciada em 1931 e concluída em 1967. É um templo em estilo neoclássico com vitrais artísticos, colunas e abóbodas sua imponente arquitetura é uma das principais atrações da cidade. Catedral

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Em 1916, as freiras ursulinas fundaram o convento da Piedade, sob a direção da madre Maria Thaís do Sagrado Coração Paillart, Provincial da Ordem no Brasil.

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Em 1927, foi iniciada a construção da capela, um belíssimo exemplar da arquitetura neogótica. O construtor Salomão da Silveira fez uma adaptação da planta encomendada, na França, por Madre Thaís, e a obra ficou pronta em 1929.

O ponto alto da capela é o seu altar-mor, com a Imagem da Dor, imagem de Nossa Senhora da Piedade, aos pés da cruz, aconchegando ao colo o Cristo morto. A capela possui belos vitrais, que proporcionam uma perfeita iluminação do templo, e retratam as “Sete Dores de Maria”. Piedade

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Almoçamos na Barraca Gabriela que fica numa das praias mais movimentadas de Ilhéus, a praia dos Milionários, nome em função das mansões dos barões do café que existiam neste trecho da orla. A extensa faixa de areia dourada e fina abriga coqueirais, além de grandes barracas e chuveiros. As águas calmas proporcionam banhos refrescantes.

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A Ponte Lomanto Júnior liga Ilheus ao Pontal onde fica o aeroporto.

Raimundo foi o taxista que nos levou do Aeroporto de Ilheus para Itacaré no dia 7, foi nos buscar em Itacaré no dia 11, fez um city tour conosco em Ilheus, nos deixou na Barraca Gabriela na Praia dos Milionários para almoçarmos e voltou para nos levar ao Aeroporto. Seu telefone é 73-8833-6460 e 73-9952-6170.

Itacaré–Arredores

Esportes radicais ou não, tem de sobra em Itacaré. Rafting, Rapel, Tirolesa, Pêndulo, Aquarider, Duck, Canoagem, Surf, Kiteschool, Parapente, Arvorismo, Cavalgada, Quadriciclo, Buggy, Bicicleta, Trilhas, Mergulho, Observação de Baleias, etc. são praticados por lá.

Lugares famosos ou não, como algumas Praias paradisíacas, Cachoeiras, Fazendas de Cacau, Mata Atlântica, Manguezais, Ilhas fazem parte dos passeios que partem de Itacaré.

Península de Maraú, Taipus de Fora, Rio de Contas, Bahia de Camamú, Barra Grande, Ilha Pedra Furada, Morro de São Paulo, são alguns dos passeios que os visitantes de Itacaré podem fazer.

Nós fomos até a Bahia de Camamu, onde pegamos uma escuna e fomos até as Ilhas Goió, Pedra Furada e Barra Grande.

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Camamu é a porta de entrada da Península de Maraú e, de seu porto, saem os barcos para a vila de Barra Grande.

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A cidade de Camamu está localizada à margem do rio Acaraí em meio a uma área de muito mangue. Antiga cidade colonial, Camamu foi construída em dois andares, como Salvador. Na cidade alta, uma igreja e antigas casas coloniais. Na cidade baixa, o porto e a feira.

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De frente para o povoado, separado por um pequeno braço de mar, a Ilha do Goió possui lindas praias desertas.

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O povoado de Campinho é conhecido pela casa onde Antoine de Saint-Exupéry se hospedou na década de 1930. Por ter águas muito profundas, o local chegou a ser cogitado para construção de um porto industrial, (foto - a obra inacabada) que acabou sendo transferido para Ilhéus. As águas calmas e límpidas, cercadas de recifes e repletos de peixes, fazem de Campinho um dos melhores lugares da região para prática do mergulho.

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Localizada 1h a partir de Camamu, a Ilha da Pedra Furada deve seu nome a uma rocha cavada pela erosão. A ilha é bem pequena. Possui uma fonte natural e uma praia com águas cristalinas.

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Eurípedes descendo para a cabine a fim de se proteger da chuva.

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ILHA GRANDE - 1500 Habitantes vivem nessa ilha que é a mais povoada da Baía de Camamú, medindo cerca de 4 km², Possui um porto e várias praias com águas calmas e limpas. Na ponta norte da ilha, a Prainha oferece um cenário cinematográfico. Na Ilha não existe nenhum automóvel. As ruas são trilhas feitas para caminhar. Alias, é o melhor meio de conhecer a ilha. Tem casas residenciais e algumas pousadas.

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Comi um Budião Azul grelhado (aquele branquinho atrás dos legumes.) Ma-ra-vi-lho-so.

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Budião Azul

Corpo alongado, focinho praticamente reto, a coloração nos adultos é azul escuro, vivem geralmente em fundos de coral quase sempre solitários ou em pequenos grupos. Alimentam-se de algas e corais, e até pequenos invertebrados escondidos na areia. A noite se escondem em pequenas tocas onde se protegem com um muco ao redor do corpo, como se fosse uma capa de proteção.