Meus Bisavós Paternos- Maria Cezaria do Carmo e Antônio da Silva Camargo.Eles não tinham e-mail, Carro, TV, DVD, Geladeira, Fogão a gás, água encanada, eletricidade, nunca ouviram rádio porque viveram no século XIX.
Olho para a foto de minha bisavó e percebo que ela mostra uma discreta elegância na roupa, no cabelo, na forma como está sentada, o que já não se percebe na figura do meu bisavô. Ela segura alguma coisa nas mãos, que pode ser um leque ou uma chave. Não demonstra tristeza nem sofrimento.
-Seria analfabeta? A mulher, naquela época, não tinha acesso à escola e era educada para ser esposa e mãe. Sua vida se resumia a casa e quintal. Casava-se muito cedo e deixava de ser propriedade do pai para se tornar propriedade do marido. A única porta aberta para uma vida respeitável era a do casamento. Melhor qualquer casamento do que nenhum. As filhas mulheres nem recebiam o sobrenome dos pais. Repare: Maria Cezaria do Carmo. O sobrenome vinha após o casamento.
Olho para a foto de minha bisavó e percebo que ela mostra uma discreta elegância na roupa, no cabelo, na forma como está sentada, o que já não se percebe na figura do meu bisavô. Ela segura alguma coisa nas mãos, que pode ser um leque ou uma chave. Não demonstra tristeza nem sofrimento.
-Seria analfabeta? A mulher, naquela época, não tinha acesso à escola e era educada para ser esposa e mãe. Sua vida se resumia a casa e quintal. Casava-se muito cedo e deixava de ser propriedade do pai para se tornar propriedade do marido. A única porta aberta para uma vida respeitável era a do casamento. Melhor qualquer casamento do que nenhum. As filhas mulheres nem recebiam o sobrenome dos pais. Repare: Maria Cezaria do Carmo. O sobrenome vinha após o casamento.
-Será que ela foi feliz? Amou? Foi amada? Tinha sonhos?
Perguntas que ficarão sem respostas. O que consegui saber sobre ela está no Livro de Tito Teixeira.
Maria Cezária era filha de Maria Jerônima (de Pitangui- MG) e Antônio Joaquim de Ávila. Tinha dois irmãos:
1-Antônio Pacheco dos Santos (irmão só por parte de mãe -Maria Jerônima teve um primeiro casamento com Antônio Pacheco do Amaral). Este irmão redigiu e subscreveu a ata de instalação da Vila de São Pedro do Uberabinha em 1898 e é o bisavô da Raquel minha amiga e "prima."
2-Marciano Saturnino de Ávila foi vereador em Uberlândia de 1908 a 1922 pelo Partido Republicano "Cocão".
Sobre meu bisavô Antônio da Silva Camargo era de Carmo do Paranaíba e era dono de um Hotel em Uberlândia. Filho de de João Alves da Silva e Manoela Maria de Camargo.
São seus filhos:- Modesta Querubina do Amaral casada com Absalão Fonseca e Silva em 23/05/1883 (meus avós).
-Maria Januária do Amaral casada com Manoel José Teixeira em 23/05/1883.
Maria Cezária era filha de Maria Jerônima (de Pitangui- MG) e Antônio Joaquim de Ávila. Tinha dois irmãos:
1-Antônio Pacheco dos Santos (irmão só por parte de mãe -Maria Jerônima teve um primeiro casamento com Antônio Pacheco do Amaral). Este irmão redigiu e subscreveu a ata de instalação da Vila de São Pedro do Uberabinha em 1898 e é o bisavô da Raquel minha amiga e "prima."
2-Marciano Saturnino de Ávila foi vereador em Uberlândia de 1908 a 1922 pelo Partido Republicano "Cocão".
Sobre meu bisavô Antônio da Silva Camargo era de Carmo do Paranaíba e era dono de um Hotel em Uberlândia. Filho de de João Alves da Silva e Manoela Maria de Camargo.
São seus filhos:- Modesta Querubina do Amaral casada com Absalão Fonseca e Silva em 23/05/1883 (meus avós).
-Maria Januária do Amaral casada com Manoel José Teixeira em 23/05/1883.
Repare que eles se casaram no mesmo dia. Obtive estas informações no Registro do Casamento Religioso que estão na Catedral de Santa Terezinha. Não havia ainda o Registro Civil.
-Sinhá, Cornélia e Odorico são os outros filhos.
-Sinhá, Cornélia e Odorico são os outros filhos.
A MODA
No Brasil do século XIX, as mulheres não andavam sozinhas na rua. As roupas escuras eram o comum desta época. Tivemos um grande progresso em 1870 com a invenção da máquina de costura. Outra novidade foram os corantes à base de anilina. Os tecidos mais utililzado eram de fibras naturais como linho, algodão, lã e sedas. Mas já se contava com uma grande variedade de tramas como os crepes, chamalotes, veludos, tafetás, cetins, cassas, gorgorões, etc. É provável que os habitantes do interior não tivessem acesso a estes tecidos que eram importados.
Dentro de casa, usava-se um traje que dispensava o uso de espartilhos. Para sair, as mulheres tinham toda uma composição. Os vestidos eram de dois tipos: feitos em uma só peça (chamado estilo “princesa”) ou com corpete e saia separados.
Nos pés usavam as botinhas que eram feitas em couro de duas tonalidades. Elas eram de salto baixo e mais largo e tinham um fechamento lateral que podia ser de cadarço ou de botões. Às vezes, havia sapatos forrados de tecidos fazendo conjunto com os vestidos.
No Brasil do século XIX, as mulheres não andavam sozinhas na rua. As roupas escuras eram o comum desta época. Tivemos um grande progresso em 1870 com a invenção da máquina de costura. Outra novidade foram os corantes à base de anilina. Os tecidos mais utililzado eram de fibras naturais como linho, algodão, lã e sedas. Mas já se contava com uma grande variedade de tramas como os crepes, chamalotes, veludos, tafetás, cetins, cassas, gorgorões, etc. É provável que os habitantes do interior não tivessem acesso a estes tecidos que eram importados.
Dentro de casa, usava-se um traje que dispensava o uso de espartilhos. Para sair, as mulheres tinham toda uma composição. Os vestidos eram de dois tipos: feitos em uma só peça (chamado estilo “princesa”) ou com corpete e saia separados.
Nos pés usavam as botinhas que eram feitas em couro de duas tonalidades. Elas eram de salto baixo e mais largo e tinham um fechamento lateral que podia ser de cadarço ou de botões. Às vezes, havia sapatos forrados de tecidos fazendo conjunto com os vestidos.
Fontes: A Moda no Século XIX - Revista Novela Sinhá Moça
A situação da Mulher no Século XIX http://www.planetaeducacao.com.br/
Bandeirantes e Pioneiros do Brasil Central-Tito Teixeira
Livro de Registro de Nascimentos e Casamentos - Catedral Santa Terezinha
Foto cedida por Marina Pintaudi
4 comentários:
OI Delma,espero que tudo esteja em paz,cm vc.Eurípedes e familiares.
Ler qualquer coisa referente á nossa família me emociona e muito,e as informações postadas por vc. com muita propriedade e principalmente,com tanto carinho me foi profundamente gratifican-
te.Parabens,prima querida,por valo-rizar e enaltecer esse sentimento
de fraternidade e amor pela famí-
lia,infelizmente hoje tão esqueci-
do pela maioria das pessoas.Obri-
gada pelo seu carinho e sensibilidade e principal-
mente por ser parte de minha fa-
milia. Todo carinho da prima Regina
Regina
Obrigada pelas palavras carinhosas. É um estímulo para continuar com minhas Histórias. Andei fazendo umas pesquisas e vou divulgá-las para os amigos e, principalmente, para vocês da família.
Bjs carinhosos
Delma
Oie Prima,
Nossa que interessante saber dessa façanha do meu bisavô Antonio Pacheco dos Santos... "redigiu e subscreveu a ata de instalação da Vila de São Pedro do Uberabinha em 1898" Uauuuuu.. eu sou bisneta de um cara legal!!! Fiquei mto feliz.. vou mandar a história p/ os meus filhos saberem que eles tem (pedigree...)
Continue as suas pesquisas.. e já precisamos começar a pensar no lançamento do seu livro.
Bjos da sua prima Raquel
Raquel
Precisamos descobrir onde os Fonsecas se encontram. Daí, seremos primas em dose dupla
Bjs
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