Quando Sergio e Wil marcaram o casamento para o dia 10 de setembro de 2005, procurei no mes de maio, 5 meses antes, uma reconhecida estilista para fazer o meu vestido. Ela me recebeu em seu Atelier, de hora marcada. Parecia tudo muito profissional. Falei o que eu queria, ela deu sugestões, o preço e disse que o pagamento seria de 50% na prova da roupa e 50% na entrega. Marcamos o retorno em julho para escolha do tecido, do modelo, tirar medidas, etc. No dia marcado retornei ao atelier e depois de tudo acertado ela ficou de ligar para marcar a prova do vestido. O final do mes de agosto se aproximava e liguei para saber notícias. Ela marcou uma data para provar a roupa, só que ao invés do vestido ela apareceu com o forro, fez recortes na cava, no decote e disse que eu não me preocupasse que logo ela entraria em contato. Como não teve prova efetiva não paguei os 50%. Chegou a semana do casamento e... nada. Daí comecei a ligar diariamente para ela que dizia: calma, o bordado está lindo, não se preocupe, blá, blá, blá. Na sexta feira, véspera do casamento, ela sumiu. Não atendia no telefone do atelier, da casa dela, nem celular. Lá pelas 23 horas da sexta feira, eu deixei um recado no Celular, dizendo que eu tentaria achar uma outra roupa no dia seguinte e que eu não estava entendendo o que acontecera. Não dormi aquela noite e o pior de tudo - eu não tinha um Plano B, ou seja outra roupa. Saí no sábado de manhã, sabendo que eu tinha um problemão. Encontrar uma roupa adequada para quem estava no limiar da obesidade e ainda era a mãe do noivo. Fui a um Atelier onde fazia locação de roupas. A proprietária perguntou o que eu procurava. Eu disse que era uma roupa para o casamento do meu filho. Quando? Ela perguntou. Respondi: hoje. Com um ar de reprovação, susto e incredulidade ela perguntou: Porque você não veio antes? Foi a gota d'agua para me debulhar em lágrimas. Eu não tinha voz para explicar o que acontecera. Depois de tudo explicado, ela começou a me mostrar algumas roupas e fiquei mais desorientada. Era tudo que eu não queria. Quando eu estava para ir embora, apareceu uma funcionária com o vestido da foto, experimentei e resolvi: é este. Fui ao Shopping consegui trocar o brinco, comprei outro sapato e lá pelas 16 horas a "estilista" passou na minha casa e entregou o vestido, que eu nem experimentei, não sei se ficou bonito ou feio. Liguei e disse apenas isto: Você passe aqui e pegue o seu vestido. Na metade da semana seguinte como ela não veio buscar, liguei novamente e avisei que levaria o vestido de volta. E consegui dizer a ela que não fizesse mais isso com ninguém, porque além da falta de profissionalismo, ela estava lidando com sonhos e precisava reavaliar o que fizera. Ela respondeu apenas que houve alguns desencontros. Não explicou quais foram e nem me pediu desculpas. Foi o que achei pior. Nem um pedido de desculpas!!!!!!
Depois que passou e a história foi contada repetidas vezes, várias pessoas me perguntaram. Por que você esperou até o último momento? Por que você não tomou uma providência antes? Pensando sobre isto, concluí que eu tinha tanta certeza do profissionalismo e retidão dela, pessoa conhecida que tinha um nome a zelar, que eu não acreditei que ela pudesse fazer o que fez. Até hoje eu mal acredito. E por que esta história se encaixa entre os "micos"? Porque o grande mico é acreditar no profissionalismo e retidão de determinadas pessoas.
A cada dia que passa, eu vou ficando mais assustada com a irresponsabilidade que está virando mais comum do que o contrário. São as lojas que não fazem entrega no dia marcado, são profissionais que não aparecem para o trabalho, tem aqueles que somem sem terminar o serviço e não dão satisfação. Aqueles que empenham a palavra e voltam atrás, quando não fazem de desentendidos e ainda tentam fazer a gente acreditar que nós é que estamos errados. Que pena!
Depois que passou e a história foi contada repetidas vezes, várias pessoas me perguntaram. Por que você esperou até o último momento? Por que você não tomou uma providência antes? Pensando sobre isto, concluí que eu tinha tanta certeza do profissionalismo e retidão dela, pessoa conhecida que tinha um nome a zelar, que eu não acreditei que ela pudesse fazer o que fez. Até hoje eu mal acredito. E por que esta história se encaixa entre os "micos"? Porque o grande mico é acreditar no profissionalismo e retidão de determinadas pessoas.
A cada dia que passa, eu vou ficando mais assustada com a irresponsabilidade que está virando mais comum do que o contrário. São as lojas que não fazem entrega no dia marcado, são profissionais que não aparecem para o trabalho, tem aqueles que somem sem terminar o serviço e não dão satisfação. Aqueles que empenham a palavra e voltam atrás, quando não fazem de desentendidos e ainda tentam fazer a gente acreditar que nós é que estamos errados. Que pena!
4 comentários:
Delma, sabia que você era tranquila,mas não tanto.Como é que deixa o vestido do casamento do filho para o dia? Imagino a sua aflição amiga! Deve ter sido horrível, mas já passou e ficou mais uma história interessante. Sugiro que você escreva um livro de crônicas, contando seus micos; vai fazer sucesso.
Estou gostando muito de seu blog.Ainda não tenho o meu ; fico só recebendo e mandando e-mails.
Maria Helena
Nossa Delma, nem lembrava mais desta história, como vc ficou aflita, crédo!!!! Mas adorei este post... sempre é bom para nos deixarmos espertas com algumas pessoas... realmente não dá pra confiar...
Bjim
Cyntia
Uau!!! No dia a apreensão é grande, o stress idem. Tudo isso dispensável realmente se as pessoas trabalham com compromisso. Depois que passa a gente às vezes até acha graça, mas é uma história pra constar no livro! E com o comentário ótimo que Você faz sobre retidão e profissionalismo. Beijos, Alcy
Queridas
Acho que quando contamos os nossos "micos" para os outros, exorcizamos o desconforto do momento vivido.
Obrigada pela atenção e carinho de vcs.
Bjs
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