Aniversário da Olga–80 anos

 

Olga é casada com meu primo, Deoclides (Tide), e eles  fazem parte das lembranças que alegraram minha infância. Quando vinhamos a passeio em Uberândia, eles nos convidavam para almoçar na casa deles e o cheiro que exalava da cozinha é inesquecível. Aumentava a fome e mal dava para esperar a chegada da comida à mesa. Olga sempre foi expert na arte de cozinhar. Os salgados da festinha do meu casamento foram feitos por ela.  Outra coisa que guardo carinhosamente na memória são os encontros com os primos. Rose, filha da Olga, pertencia ao grupo de primas com quem eu brincava. Mas, eu me lembro que, por eu ser muito ciumenta e ela mais nova,  já lhe apliquei umas boas mordidas e por repetidas vezes fui advertida e ameaçada por minha mãe. 

Quando a Olga  se cansou da cozinha, não cruzou os braços. Abriu uma loja  e  a idade não a impedia de viajar para comprar mercadorias; o que fazia com frequência.  Sempre admirei nela este dinamismo. Pois acreditem, ela  hoje administra uma das lojas da rede “Chinelo de Dedo” que vende as legítimas Havaianas e é propriedade da família.

Olga tem um aguçado senso de humor e sempre nos brindou com suas “tiradas” inteligentes.

Rose preparou, com carinho, uma linda festa para comemorar os bem vividos 80 anos da Olga, sua mãe.

A Olga tem uma família  linda. 3 filhos, 2 noras e 2 netos

A neta vivendo a plenitude da adolescência.

E o neto, (de camisa azul) treinando para se tornar um craque do futebol.

Os jovens e as crianças tiveram espaço e bufet especialmente reservado para eles.

Eduardo,  sobrinho e afilhado veio de Fortaleza especialmente para abraçar a tia-madrinha, matar as saudades das  irmãs e da Tereza, sua mãe e curtir o filho que agora está morando aqui em Uberlândia.

Eduardo abraça as duas madrinhas Olga e Terezinha.

Netos e bisnetos do Zezinho e da Tereza também estiveram presentes.

Doginho  e Ione também se alegraram com a Olga.

Nós também comemoramos este grande momento.

Familiares e amigos de Uberlândia, dos estados de Mato Grosso, São Paulo, Ceará e Distrito Federal  estiveram reunidos durante uma boa parte do sábado dia 26/03, celebrando os 80 anos da Olga.

 

Descontração, alegria, boa comida, chopp gelado, encontros, marcaram esta linda tarde neste agradável  ambiente.

Um brinde à saúde e felicidade da Olga.

Teatro Grande Othelo–Uberlândia

 

Uberlândia é  uma cidade peculiar pela sua própria contradição. Tem vocação para ser GRANDE em tantos aspectos e para ser pequena  em tantos outros.  Considerada o maior polo atacadista da América Latina, o  maior centro universitário do interior de Minas Gerais, e grande centro de tecnologia em Call Center, possui um Estádio de futebol com  capacidade para 75 mil pessoas, mas não possui um time competitivo e não possui nenhum  teatro.

O Teatro Municipal patina  na sua construção desde 1993 (8 anos).

O Teatro Rondon Pacheco, propriedade de uma escola estadual,  possui capacidade para apenas 346 pessoas,  e chamá-lo de Teatro é um ato de generosidade.

Nossa alternativa era o Teatro Grande Otelo, um antigo cinema, que foi reformado em 1985, mas que estava  longe de ser um bom Teatro. Foi interditado e fechado em 2002 (9 anos) até que, com o destelhamento ocasionado pelas chuvas, teve o restante das telhas retiradas e o local foi lacrado pela Defesa Civil. Sem o telhado para proteger as paredes das chuvas, provavelmente o prédio vai desabar.

É urgente avaliar a viabilidade do prédio  e, se a avaliação for favorável ao aproveitamento do que ainda está de pé, cuidar imediatamente de reerguer um espaço que “assegure a criação e manutenção de um acervo de Grande Othelo”, como propõe o MuDi (Movimento Cultura de Uberlândia.

Estive em São Luis-Maranhão e vi vários espaços culturais funcionando nos antigos casarões condenados ao destelhamento e desabamento, mas que foram salvos pela iniciativa de se fazer cultura.

Temos um lindo e majestoso edifício no centro da cidade, o Uberlândia Clube, que poderia se transformar num lindissimo teatro, chamado -  Sala Grande Othelo. (Que sonho lindo!)

Nossos grandes empresários bem que poderiam abraçar a causa cultural de Uberlândia, tornando se beneficiários da Lei Rouanet e ajudando nossa cidade a ampliar sua vocação para a GRANDEZA.