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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Os presentes e as crianças



















Fui ao Center Shopping com minha irmã e seu neto de 4 anos. Ele queria ir à Loja de Brinquedos comprar um presente prá ele. Qual? Ele não sabia. Percorreu todos os corredores e não soube o que queria. Só queria um presente. A avó explicou que ele ganhara muitos brinquedos no Natal e não precisava de mais um. Comentou comigo que, diante da variedade de brinquedos que ganhara, ele não brincava com nenhum. Então, me lembrei de um texto da Rosely Sayão em que ela trata exatamente deste assunto. "Uma mãe , depois de perceber que a filha pouco se interessava pelos brinquedos que ganhava em profusão dos avós e tios, decidiu criar uma estratégia para oferecer a possibilidade de a garota voltar a se envolver com alguns brinquedos por um período maior.
Muito habilidosa, arrumou algumas caixas de papelão e decorou cada uma delas de um modo bem diferente. Depois disso, junto com a filha, etiquetou cada uma das caixas com o nome dos avós e tios da menina e guardou dentro delas os presentes que a menina apontou como os preferidos entre todos os que recebera de cada um. Trabalho realizado, a mãe guardou as caixas.
Em algumas noites e nos finais de semana, essa criativa mãe descia uma das caixas e dizia à filha que aquele era um dia especial porque o avô, por exemplo, viera brincar com ela.
Essa era a senha para a menina se deliciar com a situação de "faz de conta" construída pela mãe que, desse modo, possibilitava à criança a oportunidade de redescobrir aqueles brinquedos e se envolver com eles.
Além de resolver o problema do excesso de brinquedos da filha, ela tornava presente para a garota as pessoas da família que estavam ausentes naquele momento." (21/12/12010 - Equilibrio - Folha de São Paulo)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Bagagem Inesperada

Spanair - Uma inesperada bagagem


O vôo da Spanair em 24 de dezembro de Barcelona para Las Palmas de Gran Canaria aterrisou quase à meia-noite. 190 pessoas estavam voando, enquanto todos festejavam véspera de Natal. O Natal é um momento especial, então decidiram fazer algo especial para os passageiros.



(Maria Alice me enviou o link. Obrigada!)


A Spanair é a segunda maior linha aérea da Espanha. É membro da Star Alliance. Voa para seis países na Europa.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Festa da Família IV–Cláudia

Cláudia é outra que passou pelo “aprendizado artístico” imposto por mim às sobrinhas nas reuniões famiiares. Cláudia é a mais nova de 3 irmãs e tenho “lembranças inesquecíveis” de suas performances madrugadas afora. Quando seus pais saíam e deixavam a Cláudia com minha mãe, ela tinha o péssimo hábito de acordar no meio da noite e abrir o mó berreiro. A única forma de fazê-la calar era andar com ela, no colo, pela rua. Nós morávamos na Rua Simões (hoje, João Naves) entre Floriano Peixoto e Cesário Alvim e não era só o trem-de-ferro que arrasava o quarteirão quando passava; a Cláudia também. Imagine a cena: 3 horas da madrugada e uma garotinha de um aninho fazendo a vovó, o vovô e a titia caminhar com a bonequinha até ela pegar no sono.

A Cláudia parou de chorar, cresceu, casou, tem 3 lindas meninas, foi professora alfabetizadora de primeira grandeza e hoje é empresária de sucesso.



Abusou do meu coração, me jogou confete e lembrou seu tempo de criança e adolescente.




Marília, a filha do meio da Cláudia e do Júnior colou grau hoje em Publicidade . Parabéns e Sucesso para a Maríia e toda a família.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Festa da Família III - Danilo e Laurister

Na nossa Festa da Família no dia 12 de dezembro de 2010 recebemos homenagens lindas como esta do Danilo, meu sobrinho-neto, aluno e professor de Sapateado no UaiQDança.



Outra homenagem recebida, foi da Laurister, mãe do Danilo. Ela estava visivelmente emocionada porque, no dia 12 de dezembro, dia da Festa, completava 7 anos que Waldir, seu pai e meu irmão, partira para o outro plano.



Laurister é a minha primeira sobrinha e seu nome foi criado usando os nomes das duas avós Laura e Ester. Quando ela era bem pequena, uns 3 anos, morava na Rua Bernardino Fonseca - Altamira, e seus pais tinham uma lavadeira que tinha um filho mais ou menos da sua idade que sempre ia com a mãe e se tornou seu amiguinho. Numa manhã, enquanto a mãe do garoto lavava as roupas e a mãe da Laurister cuidava da Ângela, o garoto convidou a Laurister para ir à sua casa e ela aceitou. Sairam de fininho e se dirigiram para o Saraiva. Quando deram falta dos dois foi um "Deus nos acuda!" Todo mundo procurando, anúncio no rádio e umas duas horas depois, foram encontrados no Bairro Saraiva, sujinhos, cansados, com sede, mas com o firme propósito de encontrar a casa do garoto. Laurister, a mais velha das irmãs, se tornou adolescente junto com elas, porque tinham pequena diferença de idade. Esta adolescência foi vivida intensamente em Belo Horizonte. Como foram felizes! Muitos amigos, muitas festas e uma boa dose de rebeldia. Laurister, para mim, foi o exemplo mais eloquente do adolescente contestador, rebelde, libertário, porém extremamente responsável. Defendia com determinação sua "in"dependência com argumentos fortes e bem fundamentados. "Os Embalos de Sábado à Noite", revolucionou a Discothèque que fez o jovem dançar e vibrar com as Bandas que surgiram no final da década de 70. Uma destas Bandas foi o "14 Bis", que a Laurister viu nascer e fazer sucesso.

Presto minha homenagem à Laurister, minha sobrinha e minha comadre, com uma das músicas gravadas pelo 14 Bis em seu primeiro LP.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Janelas Encantadas - 2010

Dezembro 2010 2010-12-17 012

No dia 17, sexta feira, levei minhas netas para assistirem a 7ª edição do espetáculo Janelas Encantadas. Um cronista da Folha de São Paulo, (não me lembro quem), disse que quando vai a um espetáculo ruim, sente se envergonhado como se ele tivesse produzido aquilo. Foi a sensação que eu tive, um desconforto e vergonha pelo rapaz que representou o Anjo. Minha neta de 7 anos fez a  seguinte observação: “Vovó, aquele moço tá pagando um mico!” Não preciso dizer mais nada! 

Dezembro 2010 2010-12-17 009

O Papai Noel desceu, distribuindo balas e  provocando o choro das crianças que não conseguiram pegar a sua.

domingo, 19 de dezembro de 2010

G11–Natal 2010

Natal G11 2010-12-08 029
Afinal de contas quem é, ou o que é G11?
G11 significa Grupo das 11. Sua origem remonta à Faculdade de Filosofia – UFU – Turma 1966-1969. Após o término do Curso, o grupo se espalhou pelo Brasil afora. O casamento levou a maioria delas a fixar residência fora de Uberlândia, acompanhando os maridos. Como suas respectivas famílias ficaram em Uberlândia, geralmente nos reuníamos quando vinham visitar familiares (fim de ano, por exemplo). Aos poucos, muitas delas foram retornando e fixando residência em Uberlãndia. O nascimento dos filhos, os aniversários, o clube, foram fortalecendo estes encontros até que completamos 25 anos de formatura em 1994 e organizamos um grande Encontro. A partir daí o G11 começou a se estruturar. 7 do Curso de Pedagogia: Vanda, Vera, Sandra, Raquel, Marly, Maria do Carmo, e eu; a Professora Solange; Cristina, do Curso de História e duas “convidadas”: a Alcyone pela Vera e a Ana Maria pela Maria do Carmo. Vieram os Aniversários, as  formaturas, os casamentos dos filhos, nascimento dos netos  e o grupo se mantendo sempre presente, participante e solidário Veja alguns desses momentos, clicando aqui G11 . Maria do Carmo mudou-se para Vitória, depois Belo Horizonte, mas sempre que pode está conosco.  Além dos aniversários de cada uma, encontramo-nos no último sábado de cada mês para um almoço e na comemoração do Natal. Alcyone sempre oferece sua casa para este evento. Prepara com carinho cada detalhe. Veja a foto:
Natal G11 2010-12-08
Pessoas diferentes, convivendo tantos anos e conseguindo manter uma “união estável” é coisa rara e digna de admiração de todos que nos conhecem. O que manteve este Grupo coeso e unido foi sempre o Respeito. Agora, que temos mais idade, nossa capacidade de crítica se tornou mais ácida, nossa tolerância e autocensura está diminuindo, portanto cada dia mais, temos que exercitar a humildade, a benevolência e a temperança.
"Nossa amizade pode ter vírgulas, mas nunca terá um ponto.” Frase da Web de autoria desconhecida.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Facic – Natal 2010

A Festa de Confraternização, do ano 2010, da Facic contou com todos os ingredientes que fazem o sucesso de uma festa.

Gente alegre, de bem com a vida, disponível para o Encontro e o Reencontro.

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A Lenir e a Cíntia se desdobraram para tornar a tarde do dia 5 de dezembro a mais agradável possível.

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Olha a Lísia aí. Foi minha aluna na E.E. Bueno Brandão. Faz tempo! Ela era uma garotinha pré adolescente.

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Depois de muitos petiscos, um  farto almoço ainda foi servido.

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Cintia e Lenir ofereceram um presente difícil de ganhar. Tinha que ter muitas qualidades, características e dons para merecer prenda tão rara.

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Vidigal, possuidor de tantas qualidades e virtudes foi quem subiu mais vezes ao palco “tentando” ganhar  o misterioso presente.

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Prof. Ernando, o diretor da Facic, aproveitou para agradecer, estimular, incentivar e enaltecer a Faculdade que orgulhosamente dirige.

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O Papai Noel apareceu por lá e fez a alegria da galerinha  miúda, que expressou sua felicidade com aplauso.

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Henrique Ribeiro (34-3217-9944  / 88095343) DJ, Toca violão e Teclado, Canta e Dança.  Animação total. Veja vídeo abaixo com a performance dos austeros professores e convidados da Facic.

Facic

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Foto Museu Municipal de Uberlândia

“Aviso de última Hora!

O Natal foi cancelado e a culpa é sua. Você disse ao Papai Noel que se comportou bem este ano e ele morreu... de rir!"

FELIZ NATAL!

Que possamos viver o ano de 2011 com muita Paz e Esperança!

Beijos

Delma e famíia

Festa das Luzes – Lyon

Foto Mirelle Siqueira

Além do espetáculo da decoração das ruas, a cidade oferece atrações como esta do vídeo, em que, sob o efeito da iluminação, o Teatro parece que está dançando. Fantástico!



Théatre des Célestins
Fonte: http://www.13anosdepois.com/2010/12/fete-des-lumieres.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Feliz Natal Digital

A Agência Portuguesa de Publicidade Excentrics, criou este vídeo para desejar Feliz Natal.

Embarco na idéia da Excentric e desejo a todos um Feliz Natal!

Imaginem se Jesus nascesse hoje? José, Maria, o Anjo Gabriel, os Reis Magos se comunicando por SMS, E-mail, Facebook, Twitter, YouTube, Google Maps, Wikipedia, GMail, Amazon, etc. "Os Tempos mudam. O Sentimento continua o mesmo."



http://www.excentric.pt/



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A arte de presentear

Chique é consumir pouco e dar opção ao presentear

‘Presente deve demonstrar atenção e respeito à liberdade de escolha
Nada é mais deselegante do que consumir mais do que precisa, produzir dejetos desnecessários e presentear com objetos descartáveis e inúteis.
"Dá um vale presente", diz Claudia Matarazzo, autora de "Superdicas de Etiqueta" (Saraiva).
"Dá dinheiro!", diz a jornalista Danuza Leão.
Fino é liberar os amigos do presente e pedir que façam uma doação a quem precisa.
"Está na moda ser consciente. As pessoas sabem para quem fazer uma doação, como reciclar lixo e economizar água. Ainda bem", diz Maria Prata, editora da Fashion TV.

LIBERDADE DE ESCOLHA

Claudia Matarazzo, chefe do cerimonial do governo paulista, sugere presentear com uma tarde num spa, um passeio ou uma assinatura de revista. "Dá uma experiência de presente; não precisa ser uma viagem. O importante é que a pessoa tenha um tempo para si, mas dentro da preferência dela. E em aberto. Ela escolhe." Para ela, não é impessoal dar vale presente. "Muita gente acha deselegante. Não é. Você está dando a oportunidade de escolher. Nisso a pessoa pesquisa, vai à livraria, pede dicas, conversa. É uma experiência."

BOM É DAR DINHEIRO!!

Cada vez mais desapegada de bens materiais, Danuza Leão, colunista da Folha, conta que tenta consumir menos. "Eu não preciso de mais nada; foram tantos anos de supérfluos que sinto enjoo com tanta publicidade."
Danuza não presenteia ninguém nem gosta de ganhar presente. "Nem para neto. Se precisar, dou dinheiro. A pessoa faz o que quer. Não é romântico, mas é o que todo mundo quer."
"No Natal, eu queria que me dessem um bom comprimido para dormir ou uma passagem para viajar. Essas datas são muito pesadas!"

QUERO UM POUCO DE ARTE

Contrária a produtos descartáveis, Maria Prata, 31, é fã de produtos que reúnam informação, cultura e arte. "Pode ser uma camiseta. Mas uma camiseta ilustrada por jovens artistas. Há um diálogo entre moda e arte."
Ela sugere buscar nas novas galerias de arte obras acessíveis, que custam a partir de R$ 200.
"É uma coisa para sempre, que não vai durar só uma estação. Passa longe do descartável. Você financia um artista novo, compra um produto que também é uma informação e peça de divulgação de algo interessante."

Etiqueta do Presente

 

Presente Caro

Ninguém demonstra apreço com tíquete alto, mas com originalidade e dedicação: algo trazido de viagem: um ingrediente gourmet difícil de localizar: a camisa do time de futebol.

Pessoa que não precisa de nada.

Para ricos e desapegados, o melhor é um presente exclusivo, como flores ou chocolates exóticos.

Desconhecidos

Vale presente é impessoal para pessoas íntimas. Colegas de trabalho que não temos contato podem receber vale presente, que é sempre útil.

 

Presente é estar presente

Indicado para mãe, avó, tios e sobrinhos. O que eles querem é a sua companhia. Leve a pessoa para jantar, vá ao parque ou consiga dois ingressos para o show de Roberto Carlos.

 

Presente Inteligente

Quem está sem dinheiro

Pega até mal dar um presente caro. Dê algo feito por você. Que tal uma fotografia em uma moldura, a muda de uma planta, um bolo feito com receita da família.

Generoso

Se você não quer nem precisa de nada, peça aos amigos que doem, em seu nome, algo para uma instituição de caridade.

Interesseiro

Presenteie com generosidade porteiros, zeladores, faxineiras, professores do filho pequeno e outros prestadores de serviço que tornaram sua vida mais confortável neste ano. Não tem erro com vale compras, kits de produtos de beleza de lojas de boa reputação e coisa úteis em geral. Só não vale desovar o panetone da cesta da firma ou coisas que você ganhou e detestou.” Folha de São Paulo – 29/11/2010- Mercado pag.8

sábado, 27 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Natal 2009 - Clori Fernandes



Clori é o tipo de pessoa que, quando você fica conhecendo, já gosta dela imediatamente. Não precisa de "convivência" prá ficar conhecendo melhor. Ela é muito transparente, fala o que pensa (e como pensa), antenada, engajada, assume posições e, como se não bastasse, escreve muito bem. Já escreveu um livro para crianças e estamos aguardando que ela resolva publicá-lo. Fez a Festa de Natal da turma da Caminhada na Casa dela e escreveu este adorável texto que, prometido desde o ano passado, chegou agora e publico com prazer. Não tenho as fotos da festa, mas tenho de algumas das meninas que compareceram à Festa.



NATAL 2009 – Turma da caminhada das nove.
Clori Fernandes


Foto de junho 2009 - Aniversário da Alcy

Sentimos falta de algumas amigas na nossa festa deste Natal de 2009, especialmente da Alcyone, nossa amada fotógrafa oficial e sua lugar-tenente, a Delma. Ambas talentosíssimas e não só com as máquinas fotográficas.
A Lauri as substituiu, mas, convalescendo de uma pequena cirurgia, cochilava entre uma foto e outra, entre uma entrega de presente para uma amiga oculta e outra, de forma que tínhamos que cutucá-la para que empunhasse a máquina. A Vera se arvorou em nos clicar algumas vezes, poucas é verdade, pois seu talento maior é ser fotografada.


Foto de Outubro 2009 - Aniversário da Raquel

Algumas outras sacaram, igualmente, seu equipamento, mas a grande maioria é composta de “foto-analfabetas funcionais” como eu. Quero dizer com isso que somos capazes, sim, de usar uma máquina digital, mas sempre correndo o risco de cortar partes vitais do motivo a ser fotografado. Não sei se ainda veremos a documentação visual do nosso ágape.
É claro que nessa pequena crônica não poderei falar de todas, só das mais saidinhas. Vou deixar de fora a doce Magda, a Irene um e a Irene dois, excelentes amigas. Não me perguntem quem é quem, porque essa hierarquia pode dar problemas. Também não direi nada da Maria Alice, mas que ela não trouxe o maravilhoso CD do marido, isso não trouxe. Por essa e por outras, eu paguei mais um mico, do qual falarei mais adiante, pois ela é sempre a salva-pátria, ou melhor, "salva-som" das festas aqui em casa. Também não quero mencionar a Cidinha, toda produzida, um arraso, e as queridas Martinha, Elaine e Alaíde que até no cabeleireiro foram. A Quedma, posso afirmar, estava podre de chique. Aliás, todas estávamos. A produção nos tornou diferentes do dia-a-dia na pista de caminhada, com bonés de óculos escuros.
Eu não me ligo nada em som, por isso esqueci completamente da música. Corri atrás do prejuízo e botei um CD dos Mamonas Assassinas. Quem salvou a noite foi a Solange, que buscou no carro um disco de bossa nova. Eis o mico prometido e assumido.
Sou também um pouco desastrada, mais ou menos “sem noção”, como dizem os jovens. Vai daí que comprei um aparelho elétrico de aromatizar ambiente para a Tânia, minha amiga oculta, sem saber que é alérgica a perfume, qualquer perfume. Quando ela me confessou isso, no almoço com a turma da Maria Otília, mais que depressa fui comprar outro presente: Vinhos. Luis Felipe Edwards, para ser mais precisa. Eu me apaixonei primeiro pelo nome. É o do meu filho mais velho e o Edwards, descontando-se a grafia, do mais novo, depois pelo sabor desse néctar que, para completar, tem um precinho que cabe no meu bolso. Na festa – a confraternização foi na minha casa - fiquei sabendo que ela, Tânia, é absolutamente abstêmia. Todo mundo ficou feliz. O motivo? Segunda-feira iremos à casa da minha amiga, agora plenamente declarada, para beber o vinho e ver um vídeo da sua performance tangueira. Tânia,como todas sabem, esmerou-se em dançar lindos tangos com um famoso partner chamado Álvaro Reis. Ao que parece, o mesmo que rodopiou com a Cristiane Torloni no programa do Faustão. Êta mulher poderosa, sô.
Elas, por unanimidade, me presentearam com um dos mimos que a Alcyone, impossibilitada de comparecer, enviou para sorteio. Assim, sem depender da sorte, terei lindos panos-de-prato, típicos do natal, na noite da ceia.
Essas meninas são demais! Quero dizer todas, mas mais particularmente as cozinheiras:
A Selma fez um "Panachê" (nunca tinha ouvido esse nome) ótimo. Além disso, ela preparou um tender cheio de frufrus, como é do seu feitio. Também providenciou uma salada de grão-de-bico com bacalhau que estava perfeita. A Beth assou um pernil de porco. Não, não. Dos deuses! Já a Cristina trouxe um peru, ou chester que, além de muito saboroso, continha uma farofa molhada (se é que se pode chamar de farofa algo parecido com um creme), fora do comum. Todo mundo queria a receita. Ela, claro, prometeu nos passar, mas, fosse eu, não daria coisa nenhuma: Segredo culinário. Top secret. Trouxeram também outra farofa, esta sim bem farofenta.
Mas o pecado maior ficou por conta da Solange que fez uma taça com musse de maracujá, chocolate e chantilly absolutamente maravilhosa. Creio que ninguém resistiu.
Das bebidas eu não falarei uma única palavra. Vá lá, só algumas: cerveja gelada e bons vinhos, sucos e refrigerantes, que ninguém estava disposta a ir parar na delegacia por dirigir de porre.
Quem se responsabiliza pelos quilinhos a mais? Essa tem que comandar a malhação lá no Praia, um pouquinho mais pesada do que os passeios pela pista.
Por que estou contando tudo isso? Ora! Porque sou chata e detalhista e também para que, no ano que vem, fiquemos bem espertas para que se marque a data da festa longe do dia do aniversário do pai da Alcyone, assim teremos o prazer da companhia dela.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

22/12/2009 - Cartinha da Fernanda

"O verdadeiro presente é aquele que me revela meu próprio desejo." (Contardo Calligaris)

Recebi essa doce cartinha da minha amada sobrinha Fernanda e pedi sua autorização para publicá-la. Ela cita meu nome na carta e fiquei tão "inchada" com os mimos dedicados a mim que decidi compartilhar com vocês, meus leitores e seguidores. Acrescentei algumas fotos retiradas da net e do meu acervo.
Com sua licença Fê , vou transcrever um "resumo" da sua linda cartinha.


Carta para pessoas do meu bem querer

Há muito tempo os meus pais me repreendem e riem da minha viagem, “voação”, “lerdices” e distrações. Há muito tempo meus (minhas) amigos(as), parentes, colegas de profissão, pessoas com as quais eu compartilho trabalhos também acham graça dessa minha maneira de ser: sem atenção. Maneira meio desligada de olhar o mundo. Engraçado que também sou considerada um tanto ligada na tomada. Dois extremos. Duas margens opostas. Ainda farei uma travessia. Quero a terceira margem.

(Foto da Net)
A verdade, se é que ela existe, é que acho bonitos os ipês quando estão floridos, totalmente brancos como se quisessem explodir de tanta coisa que têm a falar. Nesses momentos (Clarinha, Paty, Patinha, Iara) é que tiro a mão do volante e quase coloco a vida de vocês em risco (risadas lacrimais) Só por ficar “ainda” estupefata diante dessas coisas que existem do lado de fora. Ainda.

(Montagem com imagens da Net)

O cartão de crédito na geladeira talvez seja o meu inconsciente querendo congelar as relações de consumo. A escovação dos dentinhos da Clara com hipoglós, pode ser um jeito de dizer a ela de forma não convencional que podemos usar os objetos do mundo de um outro jeito. Desculpas a parte para essa “voação”. O mundo é chato demais às vezes. A gente acaba criando estratégias de sobrevivência.

(Montagem com imagens da Net)

Eu não queria dar presentes para ninguém neste natal. Ainda estou pensando se vou ter que fazer isso para não estragar as convenções e as expectativas impostas pela TV e pelas tradições. Há muito tempo tenho pensado em outras formas de dar presentes. Eu prefiro sair com você, ir pra uma praça e ler-te calmamente um poema concreto que seja. Depois a gente toma um sorvete ou um café, ou um chá. Só para tentar alternativas às relações de troca que estabelecemos com o(a) outro(a).

No ano passado eu e o Du, meu chuchuzinho, fizemos geléias de acerolas e distribuímos para nossos amigos, parentes e afins. Foi um ato de cuidado e amor. Acreditem! Mas sei que não foi um presente esperado. Talvez alguns nem tenham experimentado, de repente a geléia até se perdeu na geladeira, talvez alguns tenham gostado ou achado criativo esse ato de fazer e dar geléias. Outros tenham esperado algo mais. Mas a verdade é que essa época não me deixa eufórica, feliz, cheia de presentes pra dar. Essa época me faz pensar nas relações. E eu quero outras relações. Não posso impor isso a ninguém, mas faço votos que possamos nos entender por outras vias.

Outra coisa, viu? Não quero saber de jantares e ceias à meia noite. Isso é muito chato. Quero te dar um beijo. Não à meia noite porque é natal.

Teve uma época na minha vida, uma infância talvez, que as festas de natal me davam uma alegria e euforia imensas. Mas hoje eu acredito, pelo passar dos anos, que isso se dava pelos encontros que minha tia Delma e minha Ester ofereciam. Na verdade, os presentes eram detalhes sem importância. A tia Delma me oferecia a oportunidade de fazer música, poesia, teatro e dança no natal. A idéia era encontrar. Como eu era pequena, não sei bem ao certo se por traz disso os adultos se debatiam ou escondiam suas fragilidades, se ofendiam ou sei lá o que e a quê. “IAM”... O fato é que minha diversão era nascida e renascida pelo encontro. Hoje, a tia Delma faz isso pela internet. Ela tem um blog! Ela é generosa. Põe ali tudo que conheceu que vê, que sente, compartilha notícias, relembra fatos, se indigna, se emociona. Acho bonito quem tem um blog, não para falar de si somente, mas para fazer compartilhamentos de vida.


(Nossa festa de 2008 )

Olha, tia Delma, vou te dizer uma coisa: Esse é o seu presente para as pessoas. Não se incomode em ter que dar presente mais pra ninguém na sua vida. Nem mesmo para seus netos. Esses são os presentes que vamos ganhando na vida. Obrigada tia Delma. Não vou te dar presente, mas posso sair com você um dia desses e ler ou dançar pra você um poema, um Hai Kai... Quer?

Posso fazer isso com e para cada um de vocês aos quais eu dedico essa carta. Depois de certa idade, não dá mais pra fingir que o tempo não passou. Não dá mais pra fingir que não gosto disso, mas vou fazer para agradar, para não sair das convenções. Posso me dar a esse desfrute. Qualquer coisa, alguém se desculpa por mim: “Ela é assim mesmo. Artista é assim mesmo”. Ou, voltando ao início da carta: “Ela é desligada”!

Eu acho os ipês simplesmente indescritíveis na seca do cerrado. Para mim, milagre é isso. Isso é melhor que qualquer outro presente. É sério mesmo. Eu sinto isso.

Posso sair com você um dia desses e ler um poema no banco da praça, eu posso te convidar para um pão com geléias na minha casa, posso dançar uma haikai para você: só pra você. Posso te dar o que eu tenho de mais sincero. Aquilo que sei fazer, aquilo que acredito que vai nos colocar mais em contato com o “ser”.

Podemos assistir um vídeo lindo juntos(as). Minha sugestão, mas topo outra: “Crianças invisíveis”. Pode pegar na locadora, se você não tiver tempo para assistir comigo. É indescritível.

Minhas queridas filhas: Branca e Preta. Genros também: o que vocês preferem?

Preta: podemos rir ao telefone, horas a fio. Isso é simplesmente regenerador. Ouvir sua risada não tem nenhum preço do mundo que pague. Então vamos fazer uma troca: Você ri e eu te conto algo que possa te servir de apoio, de alegria. Vamos continuar fazendo nossas conversas ao telefone, pela internet ficarem cada vez mais sensoriais.
Eu quero mais, muito mais que esse tédio de TER QUE... Quero “SER TÃO: Travessia perigosa”.

O Du... com esse eu nem preciso me desculpar. Ele nunca acreditou em papai noel mesmo.Nunca deu importância de fato para isso. Então, para ele o meu amor porque ele é culpado por eu ir mudando e “Sendo” sem ter que...


fernanda com fé na filósofa tia do docinho aqui de UDIA: um dia vai dar certo!