A vida tem me legado muitas coisas boas e, de vez em quando, algumas preocupações que equilibradamente vou superando. De repente, aparece um "caroço" na minha .perna que conduz a um resultado tranquilo. Ressonância Magnética da perna esquerda dentro da normalidade.
Depois, Euripedes se submete a um Cateterismo. Muita expectativa, medo, angústia e o resultado que todos nós desejávamos. Normal.
Mas um dos grandes medos que eu tenho é de Doença que provoque alteração de memória e raciocínio. Recebi um e-mail da Cristina Pintaudi com a mensagem abaixo em PPs. Encontrei o vídeo no Youtube e postei para que fique registrado como Testamento. Pelo sim, pelo não, prevenir é melhor que remediar.
O texto contém alguns erros. encomodam - leia - incomodam intensional - leia - intencional.
O designer de joias francês Philippe Tournaire criou a coleção Villa de Rêve (Casa dos Sonhos) em ouro 18k dedicados a cidades e formas arquitetônicas. Veja mais, clicando: http://www.philippetournaire.com/
Alguém enviou um PPs pra Regina que dizia "Acredito, não haver brasileiro, que não tenha lido ou recitado esses famosos versos de Casimiro de Abreu, porém certamente, ninguem o fez como o genial e saudoso ator Paulo Autran: melodia, ritmo, entoação, pausa e emoção inigualáveis....Para apreciar. " A Regina repassou pra Cristina dizendo "Para minhas amiguinhas prediletas que com certeza recitaram esta velha poesia com um baita laço de fita nos cabelos." (Regina e Cristina Pintaudi são minhas primas)
A Cristina repassou pra mim e como não sei se tem jeito de postar PPs, achei este vídeo no Youtube que achei lindo e divido-o com vocês.
Tenho uma amiga querida que, na Faculdade era chamada de Ana Cometa pela Irmã Aparecida, porque aparecia e depois passava um longo tempo sumida. E ela continua assim. De vez em quando ela me passa um e-mail. Hoje ela me enviou um texto que descreve exatamente o que é ser Avó. Ela também já conhece a magia de ter um neto.
Este vídeo apresentado pela Rede Globo num Dia das Mães, reproduz parte do texto que está transcrito abaixo.
“ ARTE DE SER AVÓ ”- trecho de 'O brasileiro perplexo', 1964 - Rachel de Queiroz
“ Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo... Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.---E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração. Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto... No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar. Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...---Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto! E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno. E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade... Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...” ( Rachel de Queiroz - 1910/2003 )
P.S. A Cecy postou um comentário, quando iniciei meu Blog, que anda cansada de Blog Testamento. Eu também mas, às vezes não tem jeito, um texto como este tem que ser compartilhado.
O(a) artista criou uma série de retratos de músicos e artistas com fitas cassete desenroladas. Segundo ele(a), a inspiração é filosófica: pois acredita que somos feitos de pensamentos "guardados" em nossa embalagem, o corpo.
Estou em "prisão domiciliar". Explico, reformando a casa. Não estou indo ao alongamento nem caminhando, consequentemente não estou fazendo minhas visitinhas às exposições e mostras que estão acontecendo na cidade. Mas, estou lendo jornal, portanto:
A quem possa interessar.
- A Exposição "Album de Figurinhas" que esteve no Cernter Shopping, agora está no saguão da Prefeitura até 30 de setembro. Comprem o Álbum. É bom.
-Galeria de Arte Ido Finotti do Centro Administrativo - Mostra de fotografias alusivas aos 121 anos de Uberlândia.
-Alexandre França expõe na Galeria de Arte do Mercado Municipal até dia 09 deoutubro.
-No Muna tem: Imersões, Emersões -vídeos até 09 de outubro. Invólucro -(acho que é uma Instalação ) até 09 deoutubro Lírica, Urbana, Provisórias - Trabalho com fotos e pintura até 09 de outubro Pequenos Olhares sobre o Acervo.
-Oficina Cultural - Oca-Toca-Toca-Oca - Até 25 de setembro
Sábado, Walkiria comemorou seu aniversário numa festa em que o talento dos netos foi o grande destaque. Parabéns, Walkiria, pelo aniversário e pela família linda.
Luisa e Pablo mostraram toda a força do tango, interpretando com segurança e desenvoltura o ritmo portenho.
Danilo, exímio sapateador mostrou que Fred Astaire pode ter um substituto à altura.
O Quinteto da Batatinha prestou homenagem para a vovó, que ficou super orgulhosa e feliz.
O show foi encerrado com chave de ouro com o forró de Wakiria e João.
Tem sido repassado pela Net um texto intitulado 45 Lições de Vida - Regina Brett 90 anos. Esta é Regina e Brett tem apenas 53 anos. Veja abaixo o que ela escreveu sobre isto.
Lições de vida é acelerar na Internet; 90 anos de vida em 50: Regina Brett
por Regina Brett / Colunista Sábado 06 de junho de 2009, 7:56
"Você não tem 90 anos". Não sei dizer quantas vezes ouvi dizer isso no último mês. Cada dia uma dúzia de pessoas me enviam e-mail sobre meus 90 anos: "Regina, você poderia explicar estes 90 anos de idade? . . . Parece que você está envelhecendo rapidamente. Deus abençoe você e seus ossos envelhecidos. "Eu pesquisei você e sua imagem parece ser a de uma mulher 40 - 50-anos. Você poderia, por favor, me dizer quantos anos você realmente tem? " Não, não há decadência do Dorian Gray acontecendo. Cuidado com a Internet. Certa vez escrevi as 45 lições que a vida me ensinou, em seguida, acrescentei mais cinco lições para quando eu completasse 50 anos em 2006. Só que alguém mudou a minha idade. Agora lê: "Escrito por Regina Brett, 90 anos." Fiz 53 anos em maio de 2009. As pessoas ficam confusas quando vêm a minha imagem. "Não parece ter 90 anos. Ou além de ser abençoada com uma vida longa e produtiva, você também tem um segredo para manter a idade notável! " Eu bati o grande momento da semana passada. Eu sou oficialmente uma lenda urbana. Você pode me encontrar no Snopes.com, lá em cima com os mitos sobre cenouras, o Wal-Mart flip-flops, glurge e espargos, câncer. Uma senhora disse: "Eu descobri que eram apenas 50. Que decepção! De alguma forma, eu acho, pensaram que estas palavras ditas por mim, seriam melhores se eu tivesse 90 anos ". Eu não sei como dar a notícia para Berthabelle em Eugene, Oregon Ela escreveu: "Nós somos da mesma idade, exceto que eu nasci em 1 de novembro de 1918. Não é ótimo que ambas tenhamos noventa anos? Carinhosamente, Bertie ". As pessoas têm escrito da Austrália para Zanesville, da Coréia, Índia, Xangai e em todo o Canadá. Meu marido foi o único que me pediu para definir o recorde, depois que um líder empresarial local lhe perguntou se minha mãe tinha 90 anos e escreveu essas lições. Você pode ler mais sobre o assunto quando a Grand Central Publishing liberar meu livro, "Deus nunca Pisca: 50 Lições para Life's Little Detours". Ele irá responder a perguntas como a que Marlene escreveu: "No que diz respeito à sua lição de vida nº 28, você pode explicar como e por que você deve perdoar a todos de tudo?" Sou grata a todos que enviaram e-mails e guardaram o meu nome. Na semana passada eu recebi um ensaio anônimo sobre o custo de criar um filho. Ele parecia estranhamente familiar.
Mais 5 lições Vislumbres de Deus todos os dias. Risadinhas debaixo das cobertas todas as noites. Mais amor do que seu coração pode suportar. Beijos e abraços com velcro. Uma mão para segurar, normalmente suja de geléia. . ". http://www.reginabrett.com/
Este vídeo, enviado pela Solange, fez lembrar meu grupo G11 quando vai tirar fotos e fica convocando: todas que estão de roupa verde, agora as de branco, de preto, de estampado, etc.
Mas é uma idéia interessante para fotografar em casamentos. Além das poses do vídeo sugiro outras como: Com os parentes que brigaram no último Natal, com os filhos do noivo, com os filhos da noiva, com as ex sogras, etc
A tradição se estabeleceu na pequena cidade de Inakadate em 1993. A cada ano, os agricultores locais se reúnem, escolhem uma obra de um artista célebre, como o japonês Katsushika Hokusai, e a reproduzem nos arrozais de uma área específica da cidade. Ao longo do tempo, a tradição foi abrindo espaço para outras figuras, como personagens míticos e históricos do Japão e até da arte ocidental – eles já reproduziram até a Mona Lisa. A cada ano, cerca de 900 agricultores trabalham voluntariamente no projeto. Plantam o arroz de acordo com o desenho escolhido e, depois, é esperar que a vegetação cresça. A variedade de cores das figuras é resultado das quatro variedades diferentes de arroz que são predominantes na região.
Sempre que eu conto alguma coisa sobre meus netos, minha amiga, Alcyone, diz: Escreve! Taí Alcy, escrevo e compartilho!
Minha neta de 1 ano e 4 meses. Sempre que o pai e irmão fazem algo que lhes dá satisfação, batem na palma da mão um do outro e dizem YES! Ela, sentada no carrinho, pega a mamadeira toma e depois de várias tentativas para colocar a tampa, consegue, olha e diz: YES!
Minha neta de 3 anos e 7 meses. Como faremos uma reforma na casa, desmontamos toda a cozinha. Ela chega e diz. Uai (agora incorporou essa mineiridade no vocabulário), cadê armário, cadê gaveta, cadê colher.....Respondo: Sumiu! E ela diz, então: Vovó, você ficou pobre!
"Acabo de sair da cidade de Linz, na Áustria. Nunca ouviu falar? Não se preocupe. A maior parte das pessoas também não. O que tem colocado Linz no mapa, a ponto de ter sido escolhida a capital europeia da cultura em 2009, é o festival Ars Electronica.Como o nome já indica, trata-se do maior e mais importante festival de arte e de tecnologia do mundo. Nele, é possível encontrar de tudo. De manipulações genéticas, incluindo aí um cientista que conseguiu sintetizar um bife bem suculento em laboratório, a tudo que há de mais espetacular (e espetaculoso) em termos de pirotecnias digitais.Todos os anos, o festival distribui sete prêmios. São uma espécie de Oscar dos projetos que unem cultura e tecnologia, chamados Golden Nica. Neste ano, um brasileiro foi premiado (em 2007, também recebi um Golden Nica, pela criação do site overmundo.com.br).Desta vez, quem ganhou foi Eduardo Kac, artista carioca radicado nos EUA. Ele criou uma planta chamada Edúnia. Ela é resultado do cruzamento entre uma petúnia e genes do próprio Eduardo. Ao olhar a plantinha, parece bem normal. Mas uma análise cuidadosa mostra que, em suas flores, aparece o formato de veias humanas, bem vermelhas. É perturbador e dá muito o que pensar sobre o mundo em que vamos viver no futuro.Mas o que achei mais legal sobre o Ars Electronica foi justamente como ele transformou uma cidade relativamente pequena como Linz, que não faz parte dos circuitos culturais europeus como Paris ou Londres, em um dos polos mais importantes de arte de vanguarda.Fiquei imaginando se não seria o caso de pensar algo semelhante para o Brasil. Já temos festivais consagrados de arte e de tecnologia em diversas capitais. Mas que tal criar um no interior?Linz conseguiu mobilizar tanto o governo quanto a sociedade civil para apoiar o projeto. Na época, parecia loucura (o festival nasceu em 1979!). Então, pode parecer loucura levar esse tipo de evento para o interior. Mas vou torcer para que isso aconteça e já tenho indicação de cidade para isso: Uberlândia (MG)."
(Ronaldo Lemos - Folhateen - Folha São Paulo - 14/09/2009)
Ronaldo Lemos é filho da querida Sandra que me envia e-mails gentis e carinhosos.
Continuando com a idéia de montagem de uma Agenda de Profissionais da cidade com serviços testados e comprovados, acrescento mais um endereço. Doutor Faz Tudo -Fone 3084-8287 (Enviado por Lucila)
City tour Começo o City tour com o nascer do sol na orla de Copacabana nesta panorâmica modestamente feita por mim. Sou apaixonada por este visual. É espetacular!
Não existe nada mais representativo do Rio de Janeiro do que esta imagem do Cristo Redentor.
Museu da República, antigo Palácio do Catete. Visita obrigatória.
Retrato da Belle Époque e estilo Art Noveau a Confeitaria Colombo é um passeio imperdível.
A Casa Cavé que conta quase 150 anos é lugar de comer Pastéis de Belém.
Modernidade e sofisticação compõem o Shopping Leblon, o único shopping do Rio de Janeiro a participar do Fashion's Night Out, no dia 10 de setembro 2009. Este evento promovido pela Revista Vogue aconteceu em 14 capitais como Paris, Nova York, Milão, Moscou, Madri, São Paulo, etc.
Copacabana e o Poeta
Em Copacabana, tive uma longa conversa com o Carlos. Ele reclamou da maldade daqueles que quebraram seus óculos e que até hoje não consertaram. Contei pra ele que estivera no Shopping Leblon, onde achei tudo muito sofisticado cheio de grifes e marcas, onde poderia até encontrar óculos que substituissem o antigo. Ele então, disse o seguinte:
Eu, Etiqueta
Carlos Drummond de Andrade
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens,
letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso,
É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros,
tão mim-mesmo, ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes de sua humana,
invencível condição.
Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago para anunciar,
para venderem bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo
que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva,
independente, que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar, cada vinco da roupa resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa, da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim,
tão orgulhoso de ser não eu,
mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
CORCOVADO Estivemos no Rio de Janeiro entre 8 e 11 de setembro para comemorarmos o aniversário do Eurípedes. Às 9h 9m e 09s do dia 09/o9/2009 estávamos no Trem que leva ao Corcovado.
Comemoramos no Restaurante Skylab, 30º andar do Rio Othon Palace, com uma vista espetacular da Praia de Copacabana.
Como Entrada optei por uma Tarte fina de tomate e queijo de cabra, servida com compota de cebola ao vinagre balsâmico e folhas crespas. Euripedes preferiu uma Mil Folhas com tomates recheados de queijo de cabra.
Para Prato Principal, optamos por Costela de Tambaqui assada com Manteiga de Amendoim servida com Espinafre no Alho e Crumble de Bananas.
E de Sobremesa a escolha foi por Manga e Mirtilo gratinados com Creme de Amêndoas.
Impecável. Aromas e Sabores indiscutíveis.
HAIRSPRAY
Fomos assistir HairSpray, em cartaz no Teatro Oi Casa Grande e gostei... "pero no mucho".
Edson Celulari canta,dança e faz direitinho o papel da mãe gorda de uma tb gordinha.
Simone Gutierrez, a filha, rouba a cena, ela é fantástica. Está estreando na Malhação.
Danielle Winitz ....não acrescenta, só participa.
Arlete Sales transpôs a Copélia do "Toma lá, dá cá " para o musical.
Jonatas Faro está na medida certa.
Totalmente dispensáveis as falas e gestuais com conotação sexual que tornam o musical um pouco patético e apelativo.
Clique aqui, assista o video e veja o desempenho dos atores.
Rio de Janeiro - Álbum de Fotos Dê um clic no Álbum para visualizá-lo em outra janela.
Viajo na terça feira dia 8 e retorno dia 11. Ficarei alguns dias longe do meu Blog.
Para que vocês, meus leitores, não fiquem muito tristes e sem ter o que fazer, acessem os links abaixo e divirtam-se. O único risco é vocês gostarem tanto desse mundo virtual e se esquecerem de voltar para o mundo real.
Uberlândia completou no dia 31 de agosto, 121 anos e fotografei um pouquinho do muito que gosto em minha cidade. Considero este local o mais dinâmico e glamuroso, com vocação para se tornar uma grande metrópole.
Monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares, foi construído como meio de preservar e valorizar a trajetória de luta do negro no decorrer da história.Fica na Praça Rui Barbosa.
A Igreja do Rosário abriga a Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito e é o prédio religioso mais antigo no espaço urbano de Uberlândia.
O Museu Municipal da Praça Clarimundo Carneiro, foi sede da Prefeitura e abrigou a Câmara Municipal. Exibe a Exposição permanente "Nossas Raízes" que retrata a história de Uberlândia,
EXPOSIÇÃO CÂMARAS FOTOGRÁFICAS – FLASH DE UMA ÉPOCA Entre as máquinas fotográficas expostas, tinha a Olympus, idêntica a esta. Minha máquina querida, cansada de guerra. Registrou nascimentos, aniversários, casamentos, viagens, momentos felizes, enfim, a história da minha família e de muitos amigos. E....virou peça de museu!
Noiva tem crise de gargalhadas na hora do SIM em seu casamento.
---------------------------------------- ------- -Pastor diz: 'Andrew, coloque o anel na mão de Melissa e repita depois de mim: "Eu, Andrew Paul Daniel Engstrom"' -Andrew balança a cabeça e diz: 'Coloquei no lugar errado', referindo-se ao anel. -Pastor repete: 'Eu, Andrew Paul Daniel Engstrom... aceito Melissa Rene Warren...' -Andrew repete -Pastor continua: '...como minha legítima esposa.' -Andrew repete, mas erra a palavra "lawfully wife" (legítima esposa) dizendo "waffully wife". A palavra não existe, mas na frase ficou parecida com: 'aceito Melissa como minha esposa feita de waffle'. Para tentar disfarçar o erro, Andrew ainda emendou a palavra pancakes (panquecas). Foi o suficiente para a noiva cair na gargalhada. A situação chegou a tal ponto que até o pastor brincou e disse que iria fazer um intervalo durante o casamento, porque aquilo estava parecendo pegadinha de televisão.
Está em exibição o filme "À Deriva" que possui referências do filme neozelandês "Chuva de Verão", porém, segundo o cineasta Heitor Dhalia, 39, "Chuva de Verão" é um filme muito mais depressivo, um universo mais sórdido".
Como eu gosto muito das análises sobre filmes de Contardo Calligares, selecionei algumas observações dele sobre este filme.
"O filme me encantou pela coesão entre o drama de Filipa, que tenta sair da infância e se tornar mulher, e a alternância entre planos fechadíssimos (como se a câmara procurasse nos dar acesso ao interior dos protagonistas) e planos abertíssimos, mais raros (as praias de onde saem os barcos que podem nos levar para o mar e a vida).
O filme conta de maneira perfeita, o processo delicado e comovente pelo qual uma menina se torna mulher -o que é preciso para que uma menina, como Filipa, aprenda a amar e a ser amada fora de casa.
Para que uma menina se torne mulher -por exemplo, ao longo de um verão- pode ser útil que ela descubra que o pai pode, sim, desejar outra mulher que não seja a mãe e não seja ela, a menina.
É também preciso que, não por isso, o amor da menina pelo pai se transforme de vez em ódio ou no ressentimento do ciúme.
Ajuda, para evitar que a menina se encalhe numa birra dolorosa, a descoberta de que a mãe também é capaz de desejar outro homem que não o pai.
Nessa altura, a menina ainda poderia decidir que o desejo é uma "porcalhada" dos adultos, e talvez fosse melhor ficar no limbo da infância -quem sabe renunciando definitivamente a todo prazer sexual ou, pior, a toda vida amorosa.
Ou, então, ela poderia se tornar para sempre uma espécie de paladina do pai, à espera do dia em que, ele envelhecendo, ela poderá ser sua enfermeira e companheira até a morte.
Há uma condição para que esses caminhos de renúncia não sejam uma escolha forçada: é necessário que o pai se dê conta um dia de que sua filha não é mais uma menina, e que a filha seja e se sinta reconhecida como mulher pelo olhar paterno.
O caminho pelo qual uma menina se torna adulta é quase uma alquimia: existe um fio tênue, mas decisivo, que separa um desejo paterno incestuoso de um olhar do pai que confira à menina a certeza de que ela é desejável como mulher.
O desastre espreita a menina de ambos os lados, tanto se o incesto se realizar quanto se faltar um olhar que confirme que ela está se tornando mulher.
Não são raros os pais que caem das nuvens (justificadamente) quando, já adultas, as filhas os acusam de ter tido desejos ou mesmo gestos impróprios com elas quando eram crianças e adolescentes.
Na grande maioria dos casos, trata-se de fantasias necessárias, maneiras de a mulher rememorar que, quando era menina, o pai enxergou nela a mulher que ela viria a ser.
Essa lembrança é tão necessária na vida de uma mulher que, para mantê-la viva, ela pode colori-la e deformá-la - atribuindo-lhe, aliás, a aparência de uma realização de seus próprios antigos desejos incestuosos pelo pai.
Mais grave é o caso em que essa lembrança não se constitui ou se apaga. Nessa eventualidade, a menina pode viver toda sua vida de mulher convencida de que nunca foi e nunca será desejada.
Um detalhe, para evitar mal-entendidos: na vida de uma menina, qualquer homem que esteja na hora e no lugar certos (avô, padrasto, professor e por aí vai) pode exercer a delicada função do pai.
Qual é o desfecho dessa história que se repete a cada dia?
O fim do filme comoverá qualquer pai de menina.
Quando a história acaba bem, o que sobra é a sensação de um amparo paterno, de um lugar de ternura e de amor para o qual é possível voltar para se lavar das eventuais asperezas e sujeiras do desejo, mas um lugar que não infantiliza porque o pai continua enxergando e admirando a mulher que a menina se tornou."(Contargo Calligaris é psicanalista e colunista da Folha S.Paulo)
Uberlândia sedia o 9º Festival Internacional de Flauta. As apresentações começaram hoje no Teatro Rondon Pacheco, com entrada franca . No Domingo, à partir das 13 horas, apresentação na Praça Sergio Pacheco.
Os Seminovos, depois que se apresentaram no Faustão, ganharam mais visibilidade e já estão com shows agendados em São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e no Triângulo Music.
Agradeço a todos que enviaram e-mails e postaram comentários no Blog. Muito Obrigada!
Sergio,meu filho fez uma crítica/sugestão que considerei muito oportuna e "auspiciosa". Ele observou que postei muitos assuntos variados e que eu deveria "focar" mais no assunto Udi, (Uberlândia), já que meu Blog se intitula Conexão Udi.
Sempre tive vontade de criar uma Agenda de endereços e telefones de estabelecimentos e pessoas que ofereçam serviços criativos e diferenciados. Por ex. comida, artesanato, consertos, etc. Uma forma de facilitar a localização de produtos e de profissionais que não estão listados nas Páginas Amarelas, mas existem.
Preciso, portanto, contar com a colaboração de vocês me repassando mais endereços e telefones, para criarmos uma Agenda bem interessante.
Estive no Museu do Indio onde estão expostas esculturas, arte plumária, trançados e cerâmica.
Gosto muito da Arte Plumária, pelo colorido e beleza.
Para os kaiapós a disposição e as cores das penas do cocar não são aleatórias. Além de bonito, . indica a posição de chefe dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida em uma aldeia.
O verde representa as matas, que protegem as aldeias e ao mesmo tempo são a morada dos mortos e dos seres sobrenaturais. O vermelho representa a a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia. O amarelo refere-se às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres.
Aconteceu. Meu filho, Sergio, comprou no Carrefour um pacote de pão para cachorro-quente feito na própria padaria do Supermercado. Quando abriram o pacote, exalou um cheiro forte que poderia ser amoníaco, mas parecia Acetona. Sergio provou um pedacinho e passou mal. Liguei na Vigilância Sanitária, que mandou ligar no SIM. Liguei e pediram o número do lote de fabricação. Expliquei que, tendo sido feito na padaria do Supermercado, a embalagem não trazia essa informação. Resultado. Mandaram ligar novamente na Vigilância e o argumento foi o mesmo. Ofereci para levar o produto até lá para que procedessem a análise. Nada feito. Precisavam do número do Lote para que o fiscal fosse buscar o pão no Supermercado para fazer a análise. Então, ATENÇÃO, se vocês comprarem um produto artesanal envenenado e não tiver o número do LOTE, vá reclamar para o Bispo.
Gênio do papel. É como alguns fãs chamam o artista japonês Wataru Itou, que criou este castelo de papel para exibição em um evento em Tóquio. As diferentes iluminações são capazes de transformar o mesmo castelo em diversas obras de arte. Cortado e montado peça a peça, o castelo foi colocado em exposição em uma área próxima ao mar chamada Uminohotaru, uma espécie de centro de lazer nos arredores da capital japonesa. http://tokyobling.wordpress.com/2009/07/01/a-paper-craft-castle-on-the-ocean/