sexta-feira, 28 de agosto de 2009
28/08/2009 - Udi - Exposições-"Album de Figurinhas Uberlândia-Rastros Poéticos-Pós Impressionistas-Janelas da Memória
Desde que me aposentei em 1990, passei a caminhar todas as manhãs. Já caminhei no Praia, na Praça Sergio Pacheco, na Av. Rondon Pacheco, no Parque do Sabiá, etc. Mas, o que me dá mais prazer é caminhar pelas ruas do meu bairro, do centro e por outros bairros também. Já sei. É perigoso por causa do trânsito, tem a poluição, mas não tem monotonia. Aproveito para fazer compras, ir ao Banco e outras "cositas".
E foi caminhando que fui ver a mostra fotográfica “Álbum de Figurinhas Uberlândia”, no Center Shopping, que está exibindo parte das imagens que compõem os álbuns de figurinhas relacionados à história da cidade, criados e organizados pelo fotógrafo e designer gráfico George Thomaz. Este Album foi patrocinado por grandes empresas, então eu acho que deveriam ser distribuidos gratuitamente, mas estão sendo vendidos. Comprei para os meus netos e recomendo aos amigos que comprem também. A qualidade gráfica é ótima e registra momentos importantes da história da nossa cidade.
No Sesc, pude ver "Rastros Poéticos" adesivos com pequenos fragmentos de 13 poetisas estão espalhados por todo o prédio. Muito interessante.
Ainda no Sesc vi também a Exposição de Reproduções Fotográficas de obras Pós Impressionistas. Reparem as de Van Gogh. São minhas prediletas. Conheço o original da obra "Comedores de Batatas".
28/08/09 - "Amores e Mudanças"Contardo Calligaris comenta o filme "Tinha que Ser Você"
Por que o encontro de Harvey e Kate teria sucesso?
Logo, Harvey e Kate passeiam por Londres discorrendo e se conhecendo. Os espectadores descobrirão se eles saberão dar uma chance ao encontro ou, então, voltarão cada um para seu "conforto".
28/08/2009 - Coisas que quero comentar.."O Pai dos Burros" Ivan Finotti - Eduardo Marafanti no Jô
Danilo Gentili Belchior não deve estar muito longe, pois ele tem medo de avião e é apenas um rapaz latino americano, sem dinheiro no banco
Rosana Hermann O Gil Rugai e a Suzane Richthofen podiam casar e, na lua de mel, fazer um "papai e mamãe" p/ aniquilarem-se mutuamente. Monstros.
Barbara Gancia Coisa mais inusitada da galáxia desde o tempo do velociraptor: Miss Venezuela é eleita Miss Universo.
Rafinha Bastos Ganhou a Fazenda 1 sujeito q quebrou os 2 pulsos de 1 senhorinha de 65 anos q eu conheci no RJ. País de bosta.
Gloria_Kalil Afinal, só em propaganda que, pq vc usa um absorvente sai pulando por ai, super radiante
"A apresentadora Xuxa Meneghel perdeu a compostura com os comentários que os fãs fizeram a respeito do erro de português cometido por sua filha Sasha, de 11 anos, no seu Twitter. "Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir... Vou fazer uma sena (sic) com a cobra", escreveu a menina.
O deslize da jovem virou motivo de piada entre os fãs. A mãe resolveu usar a mesma ferramenta para defender a filha e usou até palavrão em seu comentário. "Para quem não sabe, minha filha foi alfabetizada em inglês. Vou pensar muito em colocá-la para falar com vocês, ela não merece ouvir certas m...", postou a rainha dos baixinhos.
No final, a apresentadora destacou ainda que os fãs não mereciam a atenção delas. "Fui. Vocês não merecem falar comigo nem com meu anjo", acrescentou.
E vai ficar afastada um tempo do Twitter."
2-Vejam que texto legal
"O Pai dos Burros”
IVAN FINOTTI
"É de tirar o chapéu. A faraônica obra "O Pai do Burros - Dicionário de Lugares-Comuns e Frases Feitas", de Humberto Werneck, vai cair como uma bomba. O livro, ao qual não se consegue largar, traz 4.500 surrados clichês, divididos em 2.000 verbetes, reunidos nos últimos quarenta anos pelo combativo jornalista. Werneck não brinca em serviço. Sempre que ouvia uma pérola, anotava num guardanapo. Ou melhor: pérola não, mas uma "antipérola", como ele prefere. Sim, porque quem não vive da língua de Camões pode ficar até vivamente impressionado com as frases feitas. Os lugares-comuns travestem-se de sabedoria dos antigos e podem dar a impressão de que aquele indivíduo está fazendo bonito e falando difícil como um comendador. No fundo, porém, são apenas clichês que lhe saem da boca pra fora (é o caso clássico do jogador de futebol). Werneck cita em seu prefácio uma ideia luminosa da socióloga e cientista política alemã Hannah Arendt: "Clichês, frases feitas, adesão a códigos de expressão e conduta convencionais e padronizados têm a função socialmente reconhecida de proteger-nos da realidade (...)". É curioso procurar as palavras que mais se prestam ao lugar-comum. Há, por exemplo, "tempo" 30 frases feitas, "vida" ou "mão", com nada menos que 47 registros: mão na roda, meter a mão, de mãos abanando, com uma mão atrás e outra na frente, lavar as mãos e passar a mão. Em resumo, os clichês são uma tragédia; o livro é um excelente manual de como não fazer um texto e o título "O Pai dos Burros" se revela uma injustiça clamorosa para com os dicionários.
O texto acima foi composto com 20 frases feitas tiradas do livro e, se o leitor não captou a brincadeira, é porque o tiro saiu pela culatra (21 frases, agora) e demos com os burros n'água (22) "
Eu vou "correndinho" comprar este livro e como não tenho pretensões literárias, aprender mais frases feitas e clichês, pois eu a-do-ro.
3-Entrevista emocionante e interessante no Programa do Jô dia 24/08
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
28-8-2009 - Praia Clube- Uberlândia-MG
domingo, 23 de agosto de 2009
23/08/2009 - Aniversário da Irene
sábado, 22 de agosto de 2009
22/08/2009 - Coisas que quero comentar....
- Totalmente desnecessário aquele depoimento de Lina Vieira.
- A palavra "irrevogável" agora tem novo significado. Pergunte ao Mercadante.
- O PT moribundo recebeu o tiro de misericórdia com a saída de Marina Silva do partido.
Falando em Marina, quando lançarem a candidatura dela a Presidente, os patrulheiros da "ordem e dos bons costumes", terão vasculhado sua biografia e já estarão com seus dossiês caprichosamente editados em PPs espalhando pela Internet aquelas campanhas nojentas de difamação, pois a "elite brasileira" estará efetivamente pronta para impedir que uma Mulher pobre, negra, amazonense, defensora da Floresta se atreva a pensar em chegar à Presidência.
Uma pergunta: Até quando Roger Abdelmassih vai continuar negando os abusos que cometeu?
Outra pergunta: O que você faria se fosse parente do Sarney? Eu pediria um empreguinho no Senado. Afe!
Será que é verdade?
"A ingestão moderada de cerveja pode ter um efeito positivo nas pessoas que sofrem de osteoporose pois seu alto conteúdo de flavonóides e seu baixo conteúdo alcóolico favorecem a massa óssea."
"Para idosos, o consumo da maconha ativa uma molécula existente no corpo humano, receptor CB1, co-envolto no desenvolvimento da degenerativa osteoporose. Com a ativação canábica impede-se a formação de acúmulo de gordura responsável pela osteoporose, que arruina progressivamente os ossos; Já nos jovens, o uso da maconha torna mais frágeis os ossos do fêmur e da tíbia, ou seja, os ossos desenvolvem-se com fragilidade."
Meninas, cuidado, não acreditem em tudo que leem.
GLOBO.COM: "Cão come US$ 400 que americana guardava após fazer horas extras". Era um cão pastor? (Danilo Gentili)
Até a semana que vem. Bjim, bjim...
A História do Sofá
A História do Sofá da Vovó Neusa
Esse sofá tem agora, em 2009, 59 anos. Foi comprado na casa Pekelman, por volta de 1949-1950, quando mobiliamos com todo o capricho a "mansão" da Avenida D. Pedro I, no Ipiranga.
Na sua forma original, era revestido de adamascado vermelho escuro, como dá para imaginar nas primeiras fotos (ainda em preto e branco porque não existia fotografia em cores). Assim, nessa sua versão primeira, foi testemunha do nosso namoro e depois do noivado. Foi nele que nos conhecemos melhor, que aparamos nossas arestas, que construímos nossos sonhos e que vivemos um amor romântico acompanhado por muita música da época. E a clássica fotografia de casamento também foi nele, como tinha sido a foto da minha “paramentação” para o baile de formatura.
Primeira foto do sofá em minha formatura - fevereiro de 1952
Dia do meu casamento - 26 de dezembro de 1953
Depois, quando nos casamos ele nos acompanhou em nossa nova vida.
Ficou com sua primeira aparência uns cinco ou seis anos, agüentando a nós, ao Flavio criança e ao Geraldo meu cunhado, quando morou em casa e dormia nele.
Quando Jurema ia nascer, ele ganhou nova aparência, agora cinza mesclado de branco, reformado na Sears e que valeu muito choro da Flavio quando o retiraram pela janela do apartamento (com 3 anos tinha muito sentido de posse).
Nessa aparência ficou uns quatro anos, com as crianças, agora duas, usando e abusando dele porque era na sala que elas ficavam mais tempo.
Quando nos mudamos para a rua Caativa,, em uma casa já nossa que havíamos construído tijolo a tijolo e que tinha a nossa cara, ele foi mudado de novo, agora em plástico branco (horroroso). Era mais fácil de limpar, mas acabou encardido e logo sofreu nova "operação plástica", agora em tom marrom claro (café com leite escuro), com listras da mesma cor. Ficou mal feito, as listras do assento e do encosto não coincidiam, mas tivemos que conviver com essa "plástica", porque não dava para fazer tudo de novo.
Na década de 70, reformamos drasticamente nossa sala (tinha 40 metros quadrados, de estar e jantar), e tudo foi em tom azul: a parede azul médio, o detalhe em relevo em azulão e o teto azul mais claro. Flavio um tempo até colou estrelinhas. Aí o sofá foi azulão, combinando bem com o ambiente que tinha também a cortina com listras horizontais em vários tons de azul. Ficou bonito.
Com esse aspecto suportou Jurema e Flavio já adolescentes, seus muitos amigos, o namoro único de Jurema e Oscar, e as muitas namoradas do Flavio.
Depois que Jurema casou, e para esperar a chegada do primeiro neto, André, pintamos toda a casa, trocamos cortina e demos mais uma reformada no sofá (e naturalmente nas poltronas que o acompanham). Voltou a um tom cinza mesclado (parecido com seu segundo aspecto).
Teve suas férias de uns três ou quatro anos, e então recomeçou sua atividade com os netos. Agora quatro, desde recém nascidos o usaram, deitando, derrubando mamadeira, "regando" com xixi e quando mais moleques, pulando sobre ele.
Quando nos mudamos para o apartamento, nova "plástica". Foi cor de mel e assim ficou por 10 anos. Todo o movimento dos netos se percebeu em sua aparência gasta.
Quando não deu mais, e quando achamos que os meninos estavam maiores e mais cuidadosos, foi de novo ao "hospital" para nova "plástica", agora em gobelin, como eu sempre quis. Desta vez teve que ser recuperado em sua estrutura de madeira e ficou novo, lindo, e forte.
Mas, os meninos continuam sua trajetória sobre ele e foi até preciso usar capas para protegê-lo: adolescentes, são mais pesados, mais descuidados e o usam muito porque estão sempre aqui.
Até 2000 foi testemunha da doença do Ayrton, que passava as tardes e parte das noites "espichado" nele, porque aí que se sentia confortável, ao mesmo tempo que ficava mais perto de mim, participando mais da vida familiar.
Junto com ele, o sofá, sempre fieis, estão as 3 poltronas que passam pelas mesmas "plásticas" que ele. E foram 8 plásticas
Agora, observe as pessoas que convivem com esse sofá: em 1952, estávamos quatro sobre ele, ainda novinho: meus pais com 46 e 43 anos, jovens adultos. Ayrton com 25 anos e eu com 22, em plena mocidade.
46 anos depois, sobre o mesmo sofá, em sua última "plástica", falta um que já se foi - meu pai. Minha mãe com 90 anos (na quarta idade) e nós com 71 e 68 anos, já na terceira idade.
Nós, pessoas, não fizemos nenhuma plástica (contra oito que o sofá sofreu), mas mesmo que tivéssemos feito, não estaríamos muito diferentes do que estamos. O sinal do tempo é evidente e passa muito mais rápido e impiedosamente nos seres vivos que nos corpos brutos.
Nós envelhecemos, "ele" (o sofá) e “elas”, as poltronas, não.
A primeira versão dessa história foi escrita em fevereiro de 2000. Oito anos se passaram e muita coisa aconteceu.
Logo depois do registro da história do sofá, em março, já não havia mais Ayrton. Ele partiu para outros mundos (ou não). E o sofá perdeu mais um ocupante.
Durante um tempo - 2 anos precisamente - ele continuou sendo bem ocupado por minha mãe e eu, porque ficávamos muito tempo em casa e certamente ela assistia TV e eu fazia companhia. Nos quatro anos seguintes minha mãe ficou inválida, nunca mais chegou perto do sofá e em 2006 partiu definitivamente.
Agora só estou eu, não sei até quando. Mas ainda cuido dele. De vez em quando ele tem a visibilidade recuperada porque é a demonstração de um objeto biográfico por excelência. É uma testemunha de TEMPO, VIDA. E MORTE.
Agora, o aspecto do sofá continua o mesmo, sua “roupa” é o mesmo gobelin, mas ele anda apresentando sinais de “osteoporose” porque sua estrutura de madeira já dá mostras de que está chegando ao fim de seu prazo de validade
Qual será o destino da família sofá + poltronas quando eu não estiver mais aqui para cuidar dela? Não tenho a mínima idéia. Vovó Neusa
22/08/2009 - Porque hoje é sábado
A grande presença foi da Iara que está voltando para Lyon, pois foi aceita para a Faculdade de Artes do Espetáculo, vai dar aulas de Sapateado e encantar os franceses cantando muita MPB.
A grande ausência foi das crianças - que estão com os pais. Renata, Marcelo, Hugo e Bianca perderam o ônibus e não chegaram a tempo.
Falando nisso, Rosely Sayão escreveu (quinta feira, 20/08/09 - Folha Equilibrio) lindamente a respeito da importância da família. "Se os pais não transmitem suas tradições e as de suas famílias de origem aos filhos, criam uma geração orfã de família."
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
19/08/2009 - Primeira Postagem
Que eu POSSA fazer isto nas próximas postagens.