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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Maranhão–Folclore

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O Auto do Bumba-Meu-Boi

Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi.

O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida: comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, que, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi, chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina. Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes.

Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. É mais que uma explosão de alegria. É "quase uma forma de oração", servindo como ligação entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população.

O Bumba-Meu-Boi, na verdade, nasce de pagamento de uma promessa feita ao "glorioso" São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rendem homenagens a São Pedro e São Marçal.

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Casa do Maranhão

A Casa do Maranhão foi inaugurada em março de 2002, na rua do Trapiche, com a proposta de ser uma vitrine das belezas existentes no Maranhão, inclusive com uma grande exposição da mais conhecida manifestação da cultura popular maranhense: o Bumba meu Boi .

 

LENDA DA SERPENTE ENCANTADA DE SÃO LUÍS

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          Diz a lenda que uma serpente adormecida cresce pouco a pouco ao redor da ilha de São Luís, e no dia em que sua cauda encontrar a cabeça, o monstro destruirá a cidade, fazendo com que ela seja tragada para sempre pelo oceano. Serpente

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Maranhão

Maranhão– Ana Jansen

Na minha postagem sobre as Praias de São Luis, mostrei a Lagoa Ana Jansen. Vejamos então quem foi

Ana Jansen

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“Ana Joaquina Jansen Pereira, era neta de um comerciante holandês falido, e escandalizou a sociedade maranhense do século XIX, tornando-se amante de um coronel rico e casado, e ainda por cima, sendo mãe solteira.

Tudo teria sido mais um caso para mexericos na cidade não tivesse a esposa do militar falecido e ele se casado com Ana. Ela, por sua vez, possuidora de um tino comercial notável e de causar inveja, multiplicou a fortuna do marido. Ana teve com o coronel seis filhos. Com a morte do coronel, Ana, então com 38 anos, transformou-se na poderosa “Donana, a rainha do Maranhão”. Firmou-se como uma das maiores produtoras de algodão e cana-de-açúcar do Império, além de possuir o maior contingente de negros do Estado.

Conta-se que ela fazia-os distribuírem água pela cidade, cobrando, quando já existiam métodos mais eficazes para esse serviço. Ao tentarem implantar um sistema para as águas, Donana tantas fez que levou a empresa à falência. Política habilidosa, costurava acordos nos bastidores, e chegou a financiar os exércitos do duque de Caxias durante a Balaiada, revolta que ocorreu no Maranhão. Viveu com outro homem com quem teve quatro filhos. Casou-se novamente aos 60 anos com um rico comerciante paraense. Morreu em 1869 aos 82 anos.

Era voz corrente, então, que DonAna Jansen – como era comumente chamada – cometia as mais bárbaras atrocidades contra seus numerosos escravos, os quais, submetia a toda sorte de suplícios e torturas em sessões que, não raro, terminavam com a morte.”

As Histórias e as Lendas

Inimigo de Donana Jansen, com quem vivia às turras, o Comendador Meireles tinha mandado preparar na Inglaterra, para vendê-los quase de graça, um milheiro de belos penicos de louça, com a cara da velha no fundo do vaso. Donana Jansen soube do fato e suportou com paciência o riso da cidade. Não reagiu logo: deu tempo ao tempo, enquanto ia mandando comprar, aos dois, aos três, às dezenas, na loja do Comendador, os penicos com seu retrato, até ter a certeza de que, agora, sim, só ela os possuía.

Apenas por perguntar, mal contendo o frouxo de riso, Damião perguntou a um dos negros:

- De quem vocês são escravos?

- De Donana Jansen

Um cheiro insuportável de mijo podre desprendia-se de um vaso à parte, por sinal que maior que os outros, quase o triplo, e coberto com uma tampa também de louça.

- E esse aí? – quis saber Damião.

- Minha sinhá deu ordem pra despejar o mijo dele na cabeça do Comendador, se ele aparecer pra tomar satisfação.

E sem interromper as pancadas seguras, o negro abriu para Damião a dentadura farta, que lhe encheu a boca feliz, rematando com este comentário, entre um penico e outro:

- Donana Jansen não é gente. Tou cansado de dizer. Quem se mete com ela tem sarna muita pra se coçar. Ora se tem!

(Josué Montello – Trecho: Os Tambores de São Luís - Capítulo 1)

-Alguns anos após o falecimento de Donana passou a ser contada na cidade, a lenda, segundo a qual, nas noites escuras das sextas-feiras, boêmios e noctívagos costumam deparar com uma assombrosa e apavorante carruagem, em desenfreada correria pelas ruas de São Luís, puxada por muitas parelhas de cavalos brancos sem cabeças, guiados por uma caveira de escravo, também decapitada, conduzindo o fantasma da falecida senhora, penando, sem perdão, pelos pecados e atrocidades, em vida, cometidos. Jansen

-A mais terrível de suas histórias conta de que ela tinha apreço por um adorno especial: um colar com todos os dentes impecáveis que mandou arrancar de uma de suas escravas, por esta ter ousado lhe dirigir um sorriso. Há quem diga que o verdadeiro motivo para a crueldade teria sido o fato de o marido da poderosa ter deixado transparecer certo encantamento pela escrava.

-Ana Jansen, teria sido condenada a pagar seus pecados vagando eternamente pelas ruas da cidade numa carruagem encantada. O coche maldito parte do cemitério do Gavião, em noites de quinta pra sexta-feira, e ai de quem encontrá-lo pelo caminho. Ao incauto, Ana Jansen oferece uma vela acesa que, na manhã seguinte, estará transformada em osso de defunto.

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Maranhão–Comida, Bebida e Artesanato

Restaurante Maracangalha - comida típica do Maranhão e atendimento excepcional.

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A peixada no Maranhão é servida com ovo. A moqueca capixaba ainda é a melhor.

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No Maranhão, o camarão é farto e muito bom.

Camarão Seco no Mercado das Tulhas.

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Patinha de caranguejo

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Arroz de Cuxá, preparado com uma mistura de gergelim, farinha seca, camarão seco, coentro e pimenta-de-cheiro. O toque final é dado pela vinagreira, uma hortaliça de sabor azedo, comum no Maranhão.

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Geléia de Pimenta

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Tiquira - Por meio de um processo de destilação é produzida uma cachaça ou aguardente de mandioca a tiquira. Possui elevado teor alcoólico. A lenda conta que ao ingerir a Tiquira, é melhor não chegar próximo de água, pois antigos pajés e escravos podem ressurgir no corpo do individuo até levá-lo à morte.

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Guaraná Jesus, é um refrigerante de cor rosa com sabor adocicado, lembrando tutti frutti. Segundo a lenda, leva 17 ingredientes Em 1920 a fórmula do Guaraná Jesus, foi criada pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes, que irônicamente era ateu, e que chegou a ser excomungado por causa disso. O guaraná surgiu de uma tentativa de fabricar um remédio que, devido a um acidente não se chegou ao produto desejado. Mas o novo xarope agradou muito aos netos do farmacêutico. Nascia uma bebida muito popular , na cidade de São Luís. Dos ingredientes que compõem o refrigerante, estão: extratos de guaraná, cafeína, teofilina e teobromina. Em 2001 a “The Coca-Cola Company”, compra os direitos sobre a marca “Guaraná Jesus”.

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O doce de espécie é feito a base de coco. O doce é típico de Alcântara, no Maranhão. É uma herança dos açorianos.

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Abricó do tamanho de uma laranja, apresenta uma massa cor de abóbora, doce e aromática, aderente à casca. É geralmente muito apreciado.

O Açaí

No Maranhão o Açaí é conhecido por Juçara. Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorrágico).

O Buriti

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Seu fruto é uma fonte de alimento privilegiada. Rico em vitamina A, B e C, ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. Consumido tradicionalmente ao natural, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolés, licores, sobremesas de paladar peculiares.

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As folhas geram fibras usadas no artesanato, tais como bolsas, tapetes, toalhas de mesa, brinquedos, bijuterias, redes, cobertura de tetos e cordas. Os talos das folhas servem para a fabricação de móveis. Além de serem leves, as mobílias feitas com o buriti são resistentes e muito bonitas. As folhas jovens também produzem uma fibra muito fina, a “seda” do buriti, usada pelos artesãos na fabricação de peças feitas com o capim-dourado.

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Cobertura feita com buriti, renovada de 5 em 5 anos.

E agora o meu comercial Natura

USO COSMÉTICO

Devido à sua composição graxa, o óleo de buriti possui propriedades emolientes, que proporcionam maciez e um toque sedoso à pele. O óleo de Buriti é rico em carotenóides que se convertem em vitamina A e atuam como antioxidantes, protegendo as células e possuindo um efeito aliviador e cicatrizante.

Alem da riqueza do seu fruto e das diversas utilidades das folhas, é importante acrescentar sua grande importância na manutenção da água em olhos d`água naturais.

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Maranhão

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Maranhão–Rio Preguiças

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Passeio de Voadeira pelo Rio Preguiças

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Igarapé artificial feito para facilitar a travessia do rio para Barreirinhas

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Mangues em igarapé do Rio Preguiças

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A comunidade de Vassouras às margens do Rio Preguiças

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Em Vassouras há uma grande quantidade de macacos.

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Barracão da Graça em Vassouras. A cobertura em palha de buriti suporta chuvas e é substituída a cada 5 anos.

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Duna em Vassouras. Segurando em corda é moleza.

Recepção em Mandacaru

Coral de Mandacaru

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Farol de Mandacaru. 160 degraus.

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Eurípedes fiscaliza a subida dos outros ao farol.

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Do alto do Farol avistamos Mandacaru, o rio e o Mar.

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Caburé e o Rio Preguiças

Caburé fica entre o Rio Preguiças e o Oceano e devido a grande movimentação das dunas, a pequena vila está condenada a desaparecer.

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Almoço em Caburé com Izolda e Vitor de Bento Gonçalves – RS

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Voltando para o Hotel…

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Desembarcamos no pier do Gran Solare Hotel

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Enquanto nossos companheiros da Voadeira seguem para seus hoteis, vamos nos preparar para retornar a São Luis.

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Infelizmente não tivemos tempo de usufruir dos serviços oferecidos pelo Gran Solare Hotel.

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lençóis Maranhenses

O vídeo abaixo é de 2007 e dá uma idéia bem honesta do que são os Lençóis. Veja e saiba como se formam as dunas nesta imensa área de 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais.

Lençois Maranhenses

Esta campanha não conseguiu colocar os Lençóis no concurso. Encontrei este site e não tem nenhuma beleza natural do Brasil. http://www.alinti.it/naturalwonders.htm

De São Luis fomos para Barreirinhas que é a porta de entrada para os Lençóis. São 260km.

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Fomos nesta Van, numa viagem que durou umas 4 horas. O percurso é uma sequência de casas, casebres de pau a pique com cobertura de palha, praticamente por toda a estrada.

Foto ilustrativa Casebre

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Em Barreirinhas só houve tempo de fazer o check in no Hotel e pegar o 4x4 para irmos em direção aos Grandes Lençóis.

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Travessia do Rio Preguiças em Balsa e o Guia Henrique

Após a travessia da balsa, uma pequena mostra da "confortável" viagem até as Dunas.

De 4x4 para os Grandes Lençóis

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Neste ponto todos descem dos carros e seguem à pé, descalços, carregando água, e usando chapéu, óculos e muito filtro solar. São 14:55 h.

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Descendo a 1ª Duna.

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No período das chuvas, neste local se forma uma grande Lagoa.

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18 minutos caminhando, e a 2ª Lagoa seca.

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Aqui começa a subida da terceira duna.

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Até que… Temos a visão do paraíso! Esta é a Lagoa do Peixe, e tem água porque é perene.

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“Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira…”

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O tricô rola solto…

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1  hora e 15 minutos depois temos que  pegar o caminho de volta.

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São mais 3 dunas para subir e descer…

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Sinais da Lagoa formada pela  água da chuva e que secou.

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Ops! Não é neve, é areia. O sol está começando a se por.

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Do alto da duna assistimos ao espetáculo do Por do Sol! O passeio está terminando assim….Perfeito!

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O Sol se despede . São 17:38 h. 

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Antes de tomar a Balsa para atravessar o Rio Preguiças, umas comprinhas de artesanato feito com palha de buriti.

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