Kim Kardashian não ficou famosa por ser filha do falecido Robert Kardashian -o advogado que defendeu O.J. Simpson em um célebre caso de homicídio-, apesar de isso ter ajudado. Ela chegou aos holofotes do mesmo jeitinho sacana que Paris Hilton, estrela de "The Simple Life", chegou: estrelando uma "sex tape".
Nesse caso, a única diferença entre uma "sex tape" e um filme pornô é o fato de que ambas as moças já tinham sobrenomes famosos. Então o escândalo as transformou em celebridades internacionais.
A vietnamita de orientação bissexual Tila Tequila fez sua fama sem ter sobrenome famoso. O que ela tinha era muitos amigos no MySpace. Acredite ou não, isso rendeu um programa escandaloso na MTV, o "A Shot of Love with Tila Tequila", em que Tila tinha que escolher entre 32 pretendentes -16 homens e 16 mulheres.
Michelle "Bombshell" McGee: famosa por ser amante. A stripper tatuada destruiu recentemente o casamento de Jesse James e Sandra Bullock ao vender sua história por US$ 30 mil (quase R$ 55 mil) para a revista "In Touch". Michelle não aguentou ver a felicidade do casal na cerimônia do Oscar, em que Sandra Bullock conquistou a estatueta de melhor atriz, e resolveu se vingar, contando ao público sobre seu caso de 11 meses.
No momento, Michelle McGee é uma das celebridades mais noticiadas.
Fonte: Mayra Dias Gomes - Folhateen 29/03/2010.
Felizmente nem tudo está perdido. A cultura pop está nas mãos de Kims, Tilas e Michelles, mas em contrapartida, está nas mãos também de Caios, Mayas, Nettas e Solanos.
Caio Maniero D'Auria, 23, é contra o uso de armas para a solução de conflitos políticos, mas teve de entrar numa batalha de nervos para conseguir dispensa do serviço militar obrigatório alegando objeção de consciência.
À época de seu alistamento, em 2004, Caio considerava-se um anarquista com propensões humanistas. Era contra instituições como o Exército e contra matar pessoas na eventualidade de uma guerra.
Ele poderia ter seguido pelo caminho mais fácil e, simplesmente, ter dito que não queria servir, já que poucos involuntários são convocados.
"Temos que sair do campo das ideias e partir para a ação", diz D'Auria sobre a obstinação de seguir até o fim no processo.
No entanto, mesmo os dispensados têm de prestar juramento à bandeira brasileira que, entre outras coisas, inclui a promessa de morrer pela pátria se for convocado.
"Seria muito hipócrita eu jurar isso", diz D'Auria. "Pensei em desistir em vários momentos, mas segui." A dispensa definitiva só veio em 2008.
Maya Wind, 20 e Netta Mishly são dos "shministim" -teens israelistas contra o alistamento. Por conta de suas recusas, Maya já foi presa cinco vezes.
Maya falou com a Folha por telefone. Leia trechos abaixo.
FOLHA - Por que você se recusou?
MAYA WIND - Não posso deixar de reconhecer a humanidade dos palestinos. É por meu senso de profundo comprometimento à comunidade em que cresci que me recusei a contribuir com o derramamento de sangue.
FOLHA - E o que aconteceu?
MAYA - Fui julgada em uma corte militar. Fiquei um mês presa e depois tive de me alistar de novo. Recusei. Já fui detida cinco vezes, assim. Hoje sou considerada mentalmente inepta para o Exército.
FOLHA - Como era a prisão?
MAYA - Olha, não posso reclamar, perto do que os palestinos sofrem. Não fui maltratada fisicamente. A maior punição é a rejeição social. As pessoas me veem como ingênua por acreditar que as coisas podem ser diferentes. Pensam que sou uma traidora parasita que não tem o direito de viver aqui.
FOLHA - Quando menor, você se preocupava com o serviço militar?
MAYA - Desde que você tem cinco anos de idade você pensa nisso. Durante o ensino médio os jovens têm de passar por testes e por acampamentos militares.
FOLHA - O serviço militar deveria ser opcional no restante do mundo?
MAYA - Não acho certo forçar alguém de 18 anos a segurar uma arma e a matar alguém.
Fonte: Diogo Bercito - Folhateen 29/03/2010
Em entrevista exclusiva concedida à jornalista Carol Herling, o ator Mateus Solano Schenker Carneiro da Cunha - mais conhecido por Mateus Solano, afirmou: “O judaísmo é fundamental em minha vida, pois aprendi a importância de ser generoso e de acreditar no potencial do outro. Eu costumo dizer que eu sou judeu de verdade, porque eu escolhi ser judeu. Freqüento a CJB sempre que possível, e muito do que o rabino Nilton Bonder fala ultrapassa meus ouvidos e entra em meu coração. Comemoro os feriados, e, em Yom Kipur, vivencio a experiência, pois é a chance que tenho de sair da minha rotina mental e física, e ainda pe nsar em todas as coisas que quero para o meu ano. Eu acho Yom Kipur uma das datas mais lindas que existem entre todas as religiões”. Foto: Roberta Simoni.
Chag Pessach Sameach!
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
Beijos Alcy
No Folhateen de hoje dia 5, tem um cara p da vida com a reportagem sobre a Maya e Netta
ResponderExcluirObrigada
Bjs